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domingo, 23 de junho de 2013

Dicas para adubação de orquídeas

Dicas para adubação de orquídeas

A maioria das pessoas que começam a cultivar orquídeas, e até mesmo orquidófilos experientes, tem várias dúvidas sobre a forma adequada para se adubar suas orquídeas. A verdade é que não existe uma fórmula mágica para isso. O que funciona com uma espécie em determinado ambiente pode não ser tão favorável a outra espécie na mesma condição de cultivo. O que podemos fazer é fornecer algumas orientações básicas e indicar muita observação de cada orquidófilo no cuidado com suas plantas.

  Cattleya bicolor         Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


No seu ambiente natural a orquídea encontra, através da interação com o meio, tudo o que precisa para se desenvolver bem e florescer. Quando a tiramos desse meio, precisamos suplementar suas exigências nutricionais. Para tanto existem duas formas de adubação: orgânica e química. 


   Cattleya walkeriana             Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Na adubação orgânica, são utilizados adubos naturais. Para o bom desenvolvimento da parte aérea da planta, como pseudobulbos e folhas, é preciso fornecer nitrogênio para a planta. Isso pode ser conseguido através de torta de mamona e estercos de gado, por exemplo. Para a floração deve-se usar adubos que contenham fósforo como a farinha de osso. Para o bom desenvolvimento das raízes pode-se usar cinza de origem vegetal. Esse tipo de adubação não pode ser feito diretamente sobre as raízes da planta. Deve ser feito num cantinho do vaso ou colocados em saquinhos suspensos sobre os mesmos. Exige muita experiência da parte do orquidófilo, não sendo recomendada para iniciantes.


  Epidendrum densiflorum            Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


A adubação química é mais simples de ser feita, uma vez que podemos encontrar uma boa variedade no mercado. Todos tem uma formulação básica denominada NPK, ou seja, nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Observe que encontrará formulações com valores diferentes para cada um deles. Por exemplo: NPK 20-20-20, NPK 14-08-30, NPK10-15-20, etc. Isso corresponde ao percentual de cada um deles encontrado na fórmula. De acordo com a qualidade de cada item e da necessidade de sua orquídea no momento é que deverá escolher o tipo de adubo a ser usado. Uma coisa que não se deve fazer empiricamente é testar as doses de adubo a serem usadas. Para sua segurança e boa saúde de suas plantas, siga rigorosamente as indicações do fabricante. Muita adubação pode matar suas plantas e pouca vai deixá-las enfraquecidas. Em outro artigo, explanaremos ainda mais sobre nutrição das orquídeas.
Ó timo cultivo para todos!

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