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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Cattleya harrisoniae

Origem: Brasil, nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, sul da Bahia e vale do Paraíba.

                                                       Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ambiente: Prefere ambientes quentes e úmidos.

Regas: Se estiver plantada em xaxim ou fibra de coco, pode ser regada de dois em dois dias. Se estiver plantada em tocos, pode ser regada todos os dias, até duas vezes por dia na primavera e verão. Se estiver plantada diretamente sobre árvore, pode ser regada uma ou duas vezes por semana.

Luminosidade: Gosta de bastante luz, mas não suporta sol direto. Portanto, deve-se usar sombrite 50% ou colocá-la debaixo de uma árvore que não seja muito coberta.


                                                       Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Floração: Flores de cerca de 15 cm de diâmetro que surgem de uma espata no ápice dos pseudobulbos. Haste com duas a quatro flores lilás com o labelo levemente franjado e com o interior amarelo. Floresce em novembro e dezembro.

Adubação: O ideal é usar NPK 20-20-20 para manutenção e usar NPK 10-40-15 durante a formação dos botões florais.

Cuidar de orquídea é muito fácil e prazeroso, basta gostar.
Advertência: cultivar orquídeas pode se tornar um " vício".
Bom cultivo!
Abraço!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Pragas mais comuns em orquídeas

Ter orquídeas saudáveis e que correspondam com uma bela floração não é uma tarefa complicada, mas exige bastante atenção. Esse artigo visa mostrar algumas das principais pragas que podem infestar nossas orquídeas e como combatê-las. 

Pulgão-das-orquídeas: São pequeníssimos insetos que variam entre 1,5 mm a 3 mm de comprimento, formato arredondado, amarronzados, que se fixam nas folhas , flores e frutos, sugando sua seiva. Normalmente aparecem pontos amarelos no verso das folhas atingidas. Isso pode, se não combatido, levar sua orquídea a perda de força e até à morte. O ideal é o controle manual, usando um cotonete ou uma escova de dentes macia para removê-los e dar um banho de detergente comum.

Pulgão amarelo: Também muito pequenos, invadem o orquidário sempre em colônias, fácil de ser identificado pela coloração amarela. Normalmente sugam toda a seiva de brotos e hastes florais em formação. Apreciam bastante as Laelias e Cattleyas. Pode se usar detergentes para limpeza manual ou usar um inseticida suave próprios para jardinagem. Siga corretamente o modo de aplicação do fabricante para não prejudicar sua orquídea.

Lemas e caracóis: Esses são amplamente conhecidos, mas pouco vistos em ação, uma vez que atacam durante dias muito úmidos e chuvosos ou durante a noite. Se alimentam dos brotos novos e das raízes das orquídeas. Pode se fazer um controle manual, observando bem entre folhas e brotos ou por baixo dos vasos, removendo e eliminando esses animais. Outra dica seria a de colocar cerveja com sal em vasilhas pequenas, como tampas de garrafa pet, em locais estratégicos dentro do orquidário, bem próximo às orquídeas. A cerveja atrai as lesmas e caracóis e o sal desidrata-os.  

Vespa-das-orquídeas: É outro inseto difícil de ser detectado por causa do seu tamanho e por ser voador, muito parecido com mosquitos. A fêmea tem cerca de 4 mm de comprimento. Depositam seus ovos nos brotos novos das orquídeas, principalmente das Cattleyas. As larvas são brancas e  se alimentam do interior dos pseudobulbos brotantes, deixando-os inchados, frágeis e escuros. O broto desenvolve-se defeituoso, e dependendo da infestação, nem cresce, levando sua orquídea à morte. Infelizmente, a melhor forma de tratar desse tipo de praga é a remoção total desse broto e a sua queima, para evitar que haja uma próxima geração de insetos. Pulverize sua planta com um inseticida piretróide, facilmente encontrado em lojas de produtos de jardinagem, não deixando de seguir as normas do fabricante, tanto quanto à dosagem, quanto a equipamentos de segurança pessoal.

Cochonilhas: Facilmente identificáveis, com ou sem carapaça protetora, pois são embranquiçados e vivem em colônias que podem até parecer um mofo branco. Pode ser feito um controle manual lavando-se a orquídea inteira usando uma escova de dentes macia e detergente comum. Faça um controle periódico usando inseticida piretróide, independente da marca. 

Percevejo-das-orquídeas: Têm cerca de 5 ou 6 mm de comprimento, têm asas escuras e borda do corpo alaranjada, parecendo um filhote de barbeiro. Normalmente se escondem quando sentem a aproximação das pessoas. Sugam a planta, deixando manchas amarelas, e se não forem combatidos, vão enfraquecendo a planta até levá-la á morte. Pulverize a planta com inseticidas piretróides ou clorofosforados.


                                                       Foto: Daniel Carvalho Gonçalves             (  Híbrido de Phalaenopsis )


Como vimos, cuidar das orquídeas exige bastante atenção, uma vez que detectados os problemas, esses são facilmente combatidos. 
Bom cultivo.
Abraço!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Cattleya warneri

Origem: Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e sudeste da Bahia.



                                                       Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ambiente: Prefere ambientes quentes e com boa umidade, mas gosta de temperaturas mais frias nos meses de maio e junho. Como a maioria das orquídeas, não gosta de ficar com suas raízes encharcadas ou sem aeração, até porque essa espécie gosta de exposição ao vento.

Luminosidade: Ambientes bem iluminados, com sombreamento em torno de 50%.

Floração: Floresce entre agosto e outubro. Flores grandes de até 23 cm de diâmetro, de cor rósea-lilás, com labelo franjado, bordeado de um tom rosa mais claro e o centro de lilás mais forte. Possui variedades coeruleas, albas, semi-albas e suaves. Suas flores saem de uma espata no ápice do pseudobulbo e variam de uma a três flores por haste.

Adubação: O ideal é usar NPK 20-20-20 do período pós-floração até o início da formação do novo pseudobulbo, e NPK 10-40-10 durante a formação desse pseudobulbo até a floração.

Toda orquídea é uma jóia em especial e quando bem cuidada pode dar muitas alegrias ao seu cuidador.
Bom cultivo a todos.
Abraço!




terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Cattleya labiata

 É uma maravilhosa e encantadora espécie brasileira, muito apreciada para cultivo e amplamente usada pra hibridação por causa do tamanho e forma de suas flores.

Origem: Nordeste brasileiro, principalmente do estado de Pernambuco.

Ambiente: Gosta de ambientes entre 15 e 30 graus centígrados, umidade média, uma vez que no ambiente natural ocorre um período de muita chuva e outro seco. Prefere substrato bem drenado como cascas de pinus, por exemplo. As regas devem ser intensas no período de vegetação e reduzidas no período pré-floração.




Luminosidade: A luminosidade ideal é de 50%, embora tolere bem sombreamento de até 30%.

Floração: As flores nascem em número de uma a três numa haste que surge de dentro de uma espata na base da folha, no ápice do pseudobulbo no mês de março e abril. São grandes, com até 25 cm de diâmetro, levemente perfumadas. Existe, além da cor típica vista acima, variedades coeruleas, albas, semi-albas e suaves.

Adubação: No período de vegetação pode-se usar NPK 20-20-20 e no período pré-floração o NPK 10-20-10 ou próximo a isso, lembrando sempre de seguir a dosagem recomendada pelo fabricante.


Cuide bem de sua orquídea e será recompensado com flores de excelente qualidade.
Abraço!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Coelogine lawrenciana

É uma vistosa espécie, tanto na forma da planta, quanto na exuberância de suas flores.

Origem: Origina-se das florestas desde o norte da Índia até o norte do Vietnã, em altitudes de cerca de 1000 metros.





Ambiente: Gosta de ambientes quentes durante o dia, com uma boa variação durante a noite, com boa umidade, sem, no entanto, que suas raízes fiquem encharcadas por muito tempo.

Luminosidade: Gosta de boa luminosidade. O ideal é 50% de sombreamento.

Floração: Quando bem nutrida, floresce duas vezes por ano. Uma ou duas flores por haste. Flor com sépalas e pétalas cor verde-pálido, com o labelo branco maculado de marrom e amarelo em seu interior.

Adubação: O ideal é usar NPK 20-20-20 ou, se você tiver boa experiência, adubação orgânica, desde que mantidos cuidados com fungos e bactérias, que podem atrasar o desenvolvimento de sua planta.

Observação importante: CUIDADO, ORQUIDOFILIA É UMA DOENÇA INCURÁVEL!
Abraço!