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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Cattleya harrisoniae

Origem: Brasil, nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, sul da Bahia e vale do Paraíba.

                                                       Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ambiente: Prefere ambientes quentes e úmidos.

Regas: Se estiver plantada em xaxim ou fibra de coco, pode ser regada de dois em dois dias. Se estiver plantada em tocos, pode ser regada todos os dias, até duas vezes por dia na primavera e verão. Se estiver plantada diretamente sobre árvore, pode ser regada uma ou duas vezes por semana.

Luminosidade: Gosta de bastante luz, mas não suporta sol direto. Portanto, deve-se usar sombrite 50% ou colocá-la debaixo de uma árvore que não seja muito coberta.


                                                       Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Floração: Flores de cerca de 15 cm de diâmetro que surgem de uma espata no ápice dos pseudobulbos. Haste com duas a quatro flores lilás com o labelo levemente franjado e com o interior amarelo. Floresce em novembro e dezembro.

Adubação: O ideal é usar NPK 20-20-20 para manutenção e usar NPK 10-40-15 durante a formação dos botões florais.

Cuidar de orquídea é muito fácil e prazeroso, basta gostar.
Advertência: cultivar orquídeas pode se tornar um " vício".
Bom cultivo!
Abraço!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Pragas mais comuns em orquídeas

Ter orquídeas saudáveis e que correspondam com uma bela floração não é uma tarefa complicada, mas exige bastante atenção. Esse artigo visa mostrar algumas das principais pragas que podem infestar nossas orquídeas e como combatê-las. 

Pulgão-das-orquídeas: São pequeníssimos insetos que variam entre 1,5 mm a 3 mm de comprimento, formato arredondado, amarronzados, que se fixam nas folhas , flores e frutos, sugando sua seiva. Normalmente aparecem pontos amarelos no verso das folhas atingidas. Isso pode, se não combatido, levar sua orquídea a perda de força e até à morte. O ideal é o controle manual, usando um cotonete ou uma escova de dentes macia para removê-los e dar um banho de detergente comum.

Pulgão amarelo: Também muito pequenos, invadem o orquidário sempre em colônias, fácil de ser identificado pela coloração amarela. Normalmente sugam toda a seiva de brotos e hastes florais em formação. Apreciam bastante as Laelias e Cattleyas. Pode se usar detergentes para limpeza manual ou usar um inseticida suave próprios para jardinagem. Siga corretamente o modo de aplicação do fabricante para não prejudicar sua orquídea.

Lemas e caracóis: Esses são amplamente conhecidos, mas pouco vistos em ação, uma vez que atacam durante dias muito úmidos e chuvosos ou durante a noite. Se alimentam dos brotos novos e das raízes das orquídeas. Pode se fazer um controle manual, observando bem entre folhas e brotos ou por baixo dos vasos, removendo e eliminando esses animais. Outra dica seria a de colocar cerveja com sal em vasilhas pequenas, como tampas de garrafa pet, em locais estratégicos dentro do orquidário, bem próximo às orquídeas. A cerveja atrai as lesmas e caracóis e o sal desidrata-os.  

Vespa-das-orquídeas: É outro inseto difícil de ser detectado por causa do seu tamanho e por ser voador, muito parecido com mosquitos. A fêmea tem cerca de 4 mm de comprimento. Depositam seus ovos nos brotos novos das orquídeas, principalmente das Cattleyas. As larvas são brancas e  se alimentam do interior dos pseudobulbos brotantes, deixando-os inchados, frágeis e escuros. O broto desenvolve-se defeituoso, e dependendo da infestação, nem cresce, levando sua orquídea à morte. Infelizmente, a melhor forma de tratar desse tipo de praga é a remoção total desse broto e a sua queima, para evitar que haja uma próxima geração de insetos. Pulverize sua planta com um inseticida piretróide, facilmente encontrado em lojas de produtos de jardinagem, não deixando de seguir as normas do fabricante, tanto quanto à dosagem, quanto a equipamentos de segurança pessoal.

Cochonilhas: Facilmente identificáveis, com ou sem carapaça protetora, pois são embranquiçados e vivem em colônias que podem até parecer um mofo branco. Pode ser feito um controle manual lavando-se a orquídea inteira usando uma escova de dentes macia e detergente comum. Faça um controle periódico usando inseticida piretróide, independente da marca. 

Percevejo-das-orquídeas: Têm cerca de 5 ou 6 mm de comprimento, têm asas escuras e borda do corpo alaranjada, parecendo um filhote de barbeiro. Normalmente se escondem quando sentem a aproximação das pessoas. Sugam a planta, deixando manchas amarelas, e se não forem combatidos, vão enfraquecendo a planta até levá-la á morte. Pulverize a planta com inseticidas piretróides ou clorofosforados.


                                                       Foto: Daniel Carvalho Gonçalves             (  Híbrido de Phalaenopsis )


Como vimos, cuidar das orquídeas exige bastante atenção, uma vez que detectados os problemas, esses são facilmente combatidos. 
Bom cultivo.
Abraço!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Cattleya warneri

Origem: Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e sudeste da Bahia.



                                                       Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ambiente: Prefere ambientes quentes e com boa umidade, mas gosta de temperaturas mais frias nos meses de maio e junho. Como a maioria das orquídeas, não gosta de ficar com suas raízes encharcadas ou sem aeração, até porque essa espécie gosta de exposição ao vento.

Luminosidade: Ambientes bem iluminados, com sombreamento em torno de 50%.

Floração: Floresce entre agosto e outubro. Flores grandes de até 23 cm de diâmetro, de cor rósea-lilás, com labelo franjado, bordeado de um tom rosa mais claro e o centro de lilás mais forte. Possui variedades coeruleas, albas, semi-albas e suaves. Suas flores saem de uma espata no ápice do pseudobulbo e variam de uma a três flores por haste.

Adubação: O ideal é usar NPK 20-20-20 do período pós-floração até o início da formação do novo pseudobulbo, e NPK 10-40-10 durante a formação desse pseudobulbo até a floração.

Toda orquídea é uma jóia em especial e quando bem cuidada pode dar muitas alegrias ao seu cuidador.
Bom cultivo a todos.
Abraço!




terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Cattleya labiata

 É uma maravilhosa e encantadora espécie brasileira, muito apreciada para cultivo e amplamente usada pra hibridação por causa do tamanho e forma de suas flores.

Origem: Nordeste brasileiro, principalmente do estado de Pernambuco.

Ambiente: Gosta de ambientes entre 15 e 30 graus centígrados, umidade média, uma vez que no ambiente natural ocorre um período de muita chuva e outro seco. Prefere substrato bem drenado como cascas de pinus, por exemplo. As regas devem ser intensas no período de vegetação e reduzidas no período pré-floração.




Luminosidade: A luminosidade ideal é de 50%, embora tolere bem sombreamento de até 30%.

Floração: As flores nascem em número de uma a três numa haste que surge de dentro de uma espata na base da folha, no ápice do pseudobulbo no mês de março e abril. São grandes, com até 25 cm de diâmetro, levemente perfumadas. Existe, além da cor típica vista acima, variedades coeruleas, albas, semi-albas e suaves.

Adubação: No período de vegetação pode-se usar NPK 20-20-20 e no período pré-floração o NPK 10-20-10 ou próximo a isso, lembrando sempre de seguir a dosagem recomendada pelo fabricante.


Cuide bem de sua orquídea e será recompensado com flores de excelente qualidade.
Abraço!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Coelogine lawrenciana

É uma vistosa espécie, tanto na forma da planta, quanto na exuberância de suas flores.

Origem: Origina-se das florestas desde o norte da Índia até o norte do Vietnã, em altitudes de cerca de 1000 metros.





Ambiente: Gosta de ambientes quentes durante o dia, com uma boa variação durante a noite, com boa umidade, sem, no entanto, que suas raízes fiquem encharcadas por muito tempo.

Luminosidade: Gosta de boa luminosidade. O ideal é 50% de sombreamento.

Floração: Quando bem nutrida, floresce duas vezes por ano. Uma ou duas flores por haste. Flor com sépalas e pétalas cor verde-pálido, com o labelo branco maculado de marrom e amarelo em seu interior.

Adubação: O ideal é usar NPK 20-20-20 ou, se você tiver boa experiência, adubação orgânica, desde que mantidos cuidados com fungos e bactérias, que podem atrasar o desenvolvimento de sua planta.

Observação importante: CUIDADO, ORQUIDOFILIA É UMA DOENÇA INCURÁVEL!
Abraço!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Callista moschata

É uma planta bastante ornamental e que dá uma floração deslumbrante. Planta epífita, na maioria das vezes, pendente, mas pode se adaptar se plantada no solo bem drenado.

Origem: É originaria do Himalaia, Burma, Laos e Tailândia.



Ambiente: Prefere ambientes quentes durante o dia e frios durante a noite, com boa umidade e  bem ventilados.

Luminosidade: Sol pleno ou meia-sombra.

Floração: Ocorre na primavera. Flores vistosas, de 8 cm de diâmetro, pétalas e sépalas amarelas tendendo para o rosa, quase salmão, labelo com manchas marrons, que lembram dois olhos de mosca, que formam um cacho pendente.

Adubação: Pode-se usar o NPK 15-15-20 se estiver plantada em árvores ou no vaso com fibra de coco, ou adubo orgânico, se estiver plantada no solo.

Cuide bem de suas orquídeas e terá como presente lindas florações.
Abraço!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Pteroglossa macranta

É uma planta terrestre que oferece abundante floração. Seu nome , derivado do grego, faz alusão a asas, ptero em grego, uma referência ao seu labelo que parece duas asinhas.




Origem: Natural do Brasil, nos cerrados de Minas Gerais e Goiás.

Ambiente: Gosta de lugares quentes e secos durante o dia e frio durante a noite, quando também se hidrata com o orvalho, o que mantém o solo úmido internamente.

Luminosidade: Prefere locais com muita exposição ao sol.

Floração: Flores pequenas, 3 cm de diâmetro, abundantes, mais ou menos 50 flores por haste, toda em amarelo creme. Floresce na primavera. Suas flores duram cerca de 10 dias.




Adubação: Por ser uma planta terrestre, reage bem à adubação orgânica uma vez por mês.

É  uma planta de fácil cultivo e oferece uma linda floração, conforme vista nas fotos.

Bom cultivo e boa floração!
Abraço!


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Stanhopea lietzei

É espécie bastante exótica e bela da flora brasileira, com algumas dificuldades de cultivo para quem ainda não conhece a espécie. Por isso, vale a pena conhecê-la.



Origem: Ocorre em Minas Gerais, São Paulo, Goiás e em alguns pontos da Amazônia brasileira.

Ambiente: Prefere ambientes quentes e úmidos. Na natureza, gosta de grotas úmidas, em barrancos, no meio de folhas em decomposição.

Luminosidade: Gosta de ambientes sombreados, com pouco sol. Pode ser cultivada sob sombrite 70% .

Floração: Flores bem exóticas no formato, toda amarela clara, com pintas marrons no labelo. Tem um perfume muito gostoso, que pode ser sentido de longe. Floresce na primavera. A dificuldade de cultivo provem do fato de suas hastes florais saem por baixo de seus pseudobulbos. Portanto, devem ser plantadas em palitos de fibra de coco ou em aramados com folhas secas ou fibra de coco, para que nada impeça a saída de suas hastes florais.




Adubação: Para não errar, use NPK 20-20-20, quinzenalmente.

Se você já possui essa espécie, aplique as dicas dadas aqui e terá uma bela e perfumada floração.
Bom cultivo!
Abraço!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Coelogine flacida

Essa é uma linda espécie epífita que encanta pela singeleza de suas flores. Possui pseudobulbos de até 10 centímetros.

Origem: Proveniente dos Estados Himalaias, como Nepal, Burma, sul da China e Laos.


Ambiente: Gosta de ambientes quentes e úmidos, mas não gosta de ficar com o substrato encharcado.

Luminosidade: Seu cultivo se dá melhor em local com média sombra, mas com luminosidade eficiente.

Floração: Suas flores são brancas, tanto as sépalas quanto as pétalas, com o labelo maculado de marrom e amarelo. Medem cerca de 5 centímetros. Saem de um racimo floral pendente de 15 centímetros. Duram mais ou menos dez dias.

Adubação: Pode-se usar NPK 20-20-20 para manutenção e colocar torta de amona e farinha de osso durante a brotação.

É sempre satisfatório contribuir um pouco para que o leitor tenha bons resultados em seu cultivo.
Boa floração!
Abraço!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Brassavola perrini

A Brassavola perrini é uma espécie interessante porque, além de ser uma planta que em si já é ornamental, fornece uma floração abundante e muito bonita. Tem pseudobulbos curtos e folhas parecidas com cebolinha, pendendtes, dando um efeito muito decorativo.

Origem: Brasil, região central, nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Matogrosso e também na região amazônica.




Ambiente: Gosta de ambientes úmidos, perto de córregos, rios e grotas e protegidos dos ventos. Aprecia temperaturas entre 20° e 30° centígrados.

Luminosidade: Prefere meia sombra, mas se adapta bem até em sol pleno, desde que mantida a umidade ambiente.



Floração: Flores abundantes, que surgem em pequenos cachos na bainha do pseudobulbo. Coloração branca, tanto as sé palas, pétalas e labelo, com um pequeno ponto verde no fundo do labelo. Flores com até 7 centímetros de diãmetro. Floresce em novembro e dezembro.

Adubação: Agradece bem a adubação de manutenção com NPK 20-20-20 quinzenalmente.

É uma espécie de fácil cultivo. É bom prestar atenção apenas na junção da bainha com o pseubulbo, uma vez que o ambiente úmido facilita o aparecimento de cochonilhas.

Ótima floração e muitas alegrias com suas plantas! Abraço!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Cattleya trianaei

A Cattleya trianaei é natural da Colômbia, mas muito cultivada no Brasil.



Origem: Cordilheira dos andes, na Colõmbia. Em locais que variam de 400 a 1500 metros de altitude.

Ambiente: Gosta de ambientes úmidos, quentes durante o dia e  frio durante a noite.

Luminosidade: Pode variar entre sombreamento 30% e até mesmo sol pleno, desde que mantidas as condições de umidade.

Floração: No país de origem, floresce no verão. No Brasil, essa floração pode variar, podendo, em alguns lugares, florescer no inverno. Suas flores tem até 15 cm de diâmetro, são lilases e o labelo mais escuro, com uma mácula amarela em seu interior.

Adubação: Uns três meses antes da floração, pode-se usar NPK 4-14-8 para auxiliar na produção de boas flores. Para manutenção, pode-se usar NPK 20-20-20 para o bom desenvolvimento da planta.



Boa sorte no trato de suas orquídeas!
Abraço!


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Microlaelia lundi



Origem: Brasil, nos estados de Minas Gerais e São Paulo.

Ambiente: Gosta de lugares úmidos. É encontrada em matas ciliares e regiões pantanosas bem iluminadas. Não gosta de ter as raízes encharcadas.

Luminosidade: Gosta de lugares bem iluminados. Pode-se usar sombrite 50%.

Floração: Apresenta flores pequenas de 2 a 3 cm. Suas pétalas e sépalas são brancas, com labelo brando sulcado de lilás. Parece uma Hadrolaelia purpurata em miniatura. Floresce nos meses de julho e agosto.




Adubação: Não é uma planta muito exigente. A adubação pode ser apenas de manutenção, com NPK 20-18-14 ou próximo disso.

Curta bem suas orquídeas.
Abraço!


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Schomburgkia crispa

A Schomburgkia crispa é uma espécie que habita em quase todo o território brasileiro, menos em alguns estados do nordeste e do sul do país.
É uma espécie com pseudobulbos que podem chegar a 30 cm e folhas elípticas, coriáceas, muito resistentes e de fácil adaptação.

Origem: Brasil e amazônia colombiana.



Ambiente: Gosta de ambientes quentes e úmidos, porém, como muitas orquídeas, não suporta encharcamento.

Luminosidade: O ideal é meia-sombra, mas se estiver em local bem úmido, tolera até o sol direto.

Floração: Flores de até 4 cm de diâmetro, com pétalas e sépalas marrons, bem franjadas, e labelo lilás, quase apagando, passando para o branco. 
Floresce no verão/outono, nos meses de março a maio.
As flores surgem de hastes de até 1,5 metro e são de perfume muito suave e gostoso.



Adubação: Pode-se usar adubação de manutenção, com NPK 20-20-20 ou bem próximo disso. Não é uma planta muito exigente e muito vigorosa.

Espero que esteja colhendo bons resultados com nossas dicas, além de conhecer e poder catalogar espécies que já tenha. Boa floração! Abraço!



terça-feira, 2 de outubro de 2012

Hadrolaelia tenebrosa

A Hadrolaelia tenebrosa é uma espécie natural da mata atlântica, embora já seja considerada extinta na natureza, devido ao desmatamento e a sede desmedida por novas espécies. Mas aida pode ser encontrada em orquidários que fizeram sua multiplicação por sementes ou meristemas.



Origem: É uma espécie epífita, que cresce em árvores no sul da Bahia e norte do Espírito Santo.

Ambiente: Gosta de lugares úmidos e com temperaturas entre 20 e 30 graus.

Luminosidade: Prefere lugares com sombreamento médio.




Floração: Apresenta flores de até 12 cm de diâmetro, com pétalas e sépalas na cor marrom-dourado e labelo lilás. Flores que surgem de uma espata no ápice do pseudobulbo, variando entre uma e três flores. Floresce no verão.

Adubação: O ideal é uma adubação equilibrada com NPK 20-20-20 quinzenalmente.

Tomados os devidos cuidados. você, com certeza, terá uma ótima floração.
Curta bem suas orquídeas! Abraço!


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Vanda tricolor

A Vanda tricolor é muito cultivada e apreciada no Brasil, mas o que a maioria das pessoas não sabem é que ela é originária do sudoeste da Ásia.
É uma espécie de crescimento monopodial, ou seja, cresce na horizontal, sem pseudobulbos e com fartura de raízes aéreas.

Origem: Países como a Tailândia e Japão.

Ambiente: Gosta de lugares úmidos e bem arejados. Pode ser regada várias vezes ao dia, sem, no entanto, ficar encharcada.




Luminosidade: Pode ser cultivada sob sombrite 50%, ou sob árvores que permitam o sol da parte da manhã e sombreiem medianamente no final da tarde.

Floração: Flores médias, salpicadas de marrom e amarelo suave e labelo branco tendendo para o lilás. Floresce até duas vezes por ano sob boas condições de cultivo.

Adubação: Gosta de adubação orgânica, que pode ser colocada perto do seu caule ou NPK 20-20-20 a cada quinze dias, lembrando sempre que deve ser feita nas folhas e nas raízes.

Boa floração!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Lophiaris pumila

A Lophiaris pumila é uma orquídea de pequeno porte e se encaixa na categoria micro-orquídea, mas tem uma floração abundante, dando um charme especial para essa espécie.



Origem: origina-se desde o norte até o sul do Brasil. É uma espécie epífita e pode ser encontrada desde o litoral até regiões altas.

Ambiente: por ser uma espécie sem pseudobulbo, gosta de lugares quentes, porém, com muita umidade e pouca ventilação, porque corre o risco de desidratar-se facilmente.

Luminosidade: pode-se usar sombrite 70% ou cultivá-la sob árvores que forneçam um bom sombreamento.




Floração: as flores são pequenas, mas, formam um cacho de até 15 cm, na cor amarelo ouro. Floresce na primavera/verão.

Adubação: quinzenalmente, NPK 20-20-20 para manutenção e pré-floração NPK 08-48-08.

Orquídeas floridas são um prêmio para todo o trabalho de cuidar delas.
Bom cultivo e boa floração.
Abraço!



sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Cattleya Walkeriana

Endêmica dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Goiás, a Cattleya Walkeriana é uma das orquídeas que alcançam maior valor no mercado internacional. Valorizada principalmente pelos japoneses por ser uma planta pequena e de flores grandes.

                                                                                    Cattleya Walkeriana tipo
Hábitat: É uma planta epífita ( vive em árvores, embora não se alimente de sua seiva, servindo essas apenas de suporte para suas raízes ).

Ambiente: Gosta de lugares secos durante o dia e com boa umidade à noite. No cultivo em casa gosta de ser regada durante a parte da manhã ou à tarde, quase ao anoitecer. Gosta de substratos que permitam uma boa drenagem, uma vez que ficar encharcada pode comprometer a saúde de suas raízes.

Luminosidade: Meia-sombra, debaixo de árvores ou plantadas na própria árvore, e sob sombrite 50% .

Floração: Flores de aproximadamente 10 cm de diâmetro, que aparecem de maio até julho.
Tem uma grande variedade cromática, a saber:
Típo: é a cor tradicional, encontrada com maior frequência na natureza, lilás.
Alba: apresenta as sépalas, pétalas e labelo na cor branca uniforme.
Semi-alba: apresenta sépalas e pétalas brancas e labelo lilás ou rosa.
Coerulea (lê-se cerúlea) : suas sépalas, pétalas e labelo apresentam um tom azulado ou lilás tendendo para o azul.
Vinácea: Suas sépalas, pétalas e labelo apresentam-se do lilás tendendo para o vinho ou apenas vinho.
Suave: apresenta se com um rosa muito claro, quase apagado.


                                                                                Cattleya Walkeriana suave

Adubação: Pode-se usar NPK 20-20-20 para manutenção e 8-40-10 para a fase anterior á floração.


                                                                              Cattleya Walkeriana coerulea

É uma espécie que exige poucos cuidados.
Pelo seu alto valor de mercado, está sendo dizimada dos cerrados.
É preciso conscientização urgente de que precisa ser preservada.
Bom cultivo e boas flores.
Abraço!



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Dendrobium nobile

Esta espécie de orquídea e seus híbridos são muitíssimo cultivadas no Brasil, talvez até mais do que em seu país de origem.



Origem: Países asiáticos como Japão e Indonésia.

Ambiente adequado: Gosta de lugares com pouco sombreado, às vezes até no sol direto.

Floração: Floresce nos meses de julho, agosto e setembro. Floração abundante, flores de mais ou menos 7 cm de diâmetro.




Curiosidade: Nos meses de maio e junho, que antecedem sua floração, é necessário um procedimento chamado choque hídrico, as regas devem ser suspensas, dando, no máximo, borrifos de água, porque se regar normalmente irão aparecer mudas no lugar das flores. Não se preocupe se ele ficar quase sem folhas, é normal seus pseudobulbos apresentarem poucas folhas, mas terá uma ótima floração.




Observação: Se cultivar seu dendrobium em sombra muito forte, terá uma orquídea com folhas maravilhosas, mas nenhuma flor.
Bom cultivo e ótima floração! Abraço!


domingo, 26 de agosto de 2012

U.T.I  de orquídeas

Todo orquidófilo, principalmente os amadores ou iniciantes, têm uma orquídea problemática, aquela que fica atarracada, quase morrendo, e que se nega a brotar, não importa o que você faça.
A U.T.I de orquídeas visa recuperar a capacidade de brotar de sua planta.
É uma técnica simples, que qualquer pessoa pode fazer.
Material: Um saco plástico transparente, esfagno ou fibra de casca de coco, enraizador ( qualquer marca ), tesoura e a dita orquídea.

Procedimento:

* Molhe a fibra de casca de coco ou o esfagno ( de acordo com sua preferência ) e pingue duas ou três gotas de enraizador sobre ela.
* Coloque dentro do saco plástico, no fundo.
* Pegue a orquídea e limpe bem com uma escova macia.
* Retire as raízes velhas e secas.
* Coloque-a bem condicionada sobre a casca de coco ou esfagno.
* Encha o saco de ar, soprando bem.
* Amarre a boca do saco, de forma que ele não esvazie e nem deixe entrar água.
* Coloque em um lugar bem sombreado.
* Aguarde mais ou menos cento e vinte dias, sem mexer, nem trocar de lugar.
* Verifique o enraizamento.
*Tire a orquídea, que já deve apresentar nova brotação.
* Plante-a em esfagno ou casca de coco e mantenha-a na sombra, protegida do vento.

Agora é só dispensar os cuidados normais, como rega, adubação e iluminação e sua orquídea voltará a brotar novamente e, dentro de uns dois anos, a verá florir novamente.

Boa sorte! Abraço!

sábado, 25 de agosto de 2012

Cattleya leopoldii

Esta espécie é encontrada, mais comumente, no sul da Bahia e é muito cultivada em todo o território nacional.


Local de origem: É encontrada na mata atlântica, do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, sul da Bahia, Sergipe, Alagoas e Permanbuco.

Ambiente: Gosta de lugares quentes e úmidos.

Luminosidade: Meia sombra.




Floração: Flores cerosas, em cacho, com aproximadamente 10 cm de diâmetro.

Adubação: Use NPK 20-20-20

Boa floração e bom divertimento no cultivo dessa bela espécie!
Abraço!


sábado, 11 de agosto de 2012

Catasetum globiflorum


Espécie de beleza peculiar que vegeta nas matas do Rio de Janeiro.
Características: Porta pseudobulbos carnosos de 15 cm de altura, folhas grandes e largas de até 20 cm de , plissadas e com nervuras salientes.

Floração: As hastes florais nascem na base do pseudobulbo, formando um cacho de flores de 3 cm , com pétalas e sépalas verdes claro. A flor não se abre completamente, tendo uma forma de globo, daí o seu nome globiflorum. Florece no outono.

Ambiente: Gosta de sol direto e de local úmido.

Adubação: O ideal é NPK 20-20-20 quinzenalmente.

Boa sorte no seu cultivo. Abraço!


domingo, 5 de agosto de 2012

Hadrolaelia purpurata

A Hadrolaelia purpurata floresce, normalmente, em dezembro, mas dependendo do local, é possível encontrá-la florida já em julho.


                                                                                     Hadrolaelia purpurata

Origem: ocorre no litoral de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Luminosidade: gosta de sol pleno ou meia sombra.
Ambiente ideal: aprecia bem lugares quentes, úmidos e bem arejados.
Floração: produz, normalmente, mais de cinco flores de até 22 cm de diâmetro, com pétalas e sépalas brancas e labelo lemente róseo.




Adubação: no período de janeiro a planta inicia seu crescimento, portanto é aconselhável usar NPK 30-10-10. De julho a dezembro é preciso menos nitrogênio para reforçar a floração, NPK 4-14-8.

Com essas dicas verá sua Hadrolaelia purpurata florir lindamente.
Um grande abraço!


domingo, 29 de julho de 2012

Cattleya Bicolor

A Cattleya Bicolor é uma flor com característica diferente, pois, parece uma pessoa mostrando a língua.

                                                                                             Cattleya Bicolor

Local de origem: Desde o vale do Jequitinhonha em Minas Gerais, Brasília, Goiás, até o litoral sul de São Paulo. Ocorre á beira de rios e grotas, em altitudes médias de 200 a 800 metros acima do nível do mar.
Clima ideal: Quente, mas com bastante umidade ambiente.
Luminosidade: Meia-sombra.



Substrato ideal: Pode ser plantada em vasos de barro, usando esfagno, casca de coco ou brita, ou plantar em tocos de madeira, desde que que bem regadas. Embora gostem de lugares úmidos nao tolera ficar com as raízes encharcadas.

Adubação: NPK 20-20-20 a cada 15 ou 20 dias.

A floração acontece no fim do verão, e, conforme visto nas fotos que acompanham o texto, pode variar entre tons verdes ou marrons. Há, ainda, a variedade alba, muito rara e maior dificuldade para cultivo.
Grande abraço!





sexta-feira, 20 de julho de 2012

Temperatura, umidade e luminosidade no cultivo de orquídeas

As orquidáceas, no geral, gostam de ambientes quente e úmidos. Gostam de temperaturas entre 15 e 30 graus celsius. Preferem, também, umidade sempre superior a 30%.
Nos dias mais quentes ou em dias de umidade relativa do ar inferior a isso, podem desidratar, sendo aconselhável molhar o piso de onde estiverem ou borrifar água diretamente nas orquídeas.

                                                                           Cattleya Harissoniana tipo

A luminosidade do ambiente depende de cada tipo de orquídea.
As espécies que gostam de sol direto são: Catasetuns, Dendrobiuns em geral, Oncidiuns, Laelias rupícolas, etc. Aquelas que gostam de meia-sombra são as Cattleyas, Coelogines, Híbridos em geral, Hadrolaelias, Batistonias e sophronitis. As que gostam de sombra são as microorquídeas, Paphiopediluns, Stanhopeas, Zigopetaluns, Pabstias, etc. Para cultivo bem sucedido pode-se usar sombrite entre 50% e 80% de proteção. Continuem conosco porque muitas e importantes informações serão dadas, contribuindo muito para o sucesso com suas orquídeas. Um grande abraço!

domingo, 15 de julho de 2012

HÁBITATS DE ORQUÍDEAS

Orquídeas, tanto as espécies quanto os híbridos originados do cruzamento de espécies, são capazes de viver em vários tipos de ambientes, inclusive, se adaptando, às vezes, a mais de um tipo de ambiente e substrato. Vejamos:

                                                                       Cattleya Walkeriana, espécie epífita

Epífitas: São orquídeas que vegetam sobre as árvores. Não são parasitas conforme alguns creem, uma vez que elas utilizam nutrientes do ar, da chuva, de restos depositados sobre as cascas das árvores e realizam a fotossíntese utilizando a luz solar, criando, assim, alimento para se mesma. Então, elas não sugam a seiva das plantas hospedeiras, não fazendo nenhum mal a elas.

Rupícolas: São espécies que vivem sobre pedras e rochas, muitas vezes em alta temperatura. Fixam nos líquens e nas folhagens decompostas .

                                                                                       Espécie rupícola

Terrestres: São espécies que vivem no solo.Algumas até mesmo são usadas em paisagismo.

                                                                       Epidendrum secundum, espécie terrestre

Existe uma infinidade de temas sobre essas magníficas plantas que serão abordadas pouco a pouco, preparando o leitor para cultivá-las e se brindar com belas florações.
Um grande abraço!

ORQUÍDEAS DE TODO O MUNDO

O objetivo desse blog é trazer informações para quem curte o cultivo dessas plantas maravilhosas.

                                                                                  Cattleya bicolor

 Traremos, de forma simples e objetiva, informações sobre como cultivar orquídeas. Substratos, ambiente, regas, adubação, etc.


                                                                 Sophonitis cernua

No espaço para comentários, o leitor poderá tirar dúvidas ou solicitar informações.
SEJAM BEM VINDOS AO INCRÍVEL MUNDO DAS ORQUÍDEAS!