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sexta-feira, 26 de julho de 2013

Cattleya walkeriana

Cattleya walkeriana

Origem: Brasil, nos estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso.

Ambiente: Gosta de ambientes quentes e com pouca umidade. Na natureza floresce abundantemente em lugares com duas estações definidas: uma seca e outra chuvosa.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade: Intensa. Pode-se usar telado de proteção que varie entre 30% e 50%.

Características: É uma orquídea epífita ou rupícola, com pseudobulbos de 10 centímetros de comprimento, sulcados, encimados por uma ou duas folhas coreáceas, verde-claro a verde-escuro, dependendo do grau de luminosidade. É a única espécie que emite um pseudobulbo sem folha para a floração. Às vezes, em algumas variedades esse pseudobulbo pode apresentar-se foliado.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Tipo de substrato: Pode ser cultivada em toquinhos de madeira, palitos de fibra de coco ou diretamente nos troncos de árvores.

Regas: Diárias, principalmente se for plantada em toquinhos de madeira e em dias quentes.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Adubação: Use NPK 20-20-20, NPK 8-8-20 ou valores próximos a isso quinzenalmente. Siga sempre a dosagem recomendada pelo fabricante.

Doenças e pragas: É mais comum ser atacada por doenças causadas por fungos como o podridão-negra, por exemplo. Nesse caso, a parte afetada deve ser cortada e queimada, e o local do corte deve ser tratado com um fungicida específico que deve ser receitado por um agrônomo. Se o ataque for intenso, o melhor mesmo é sacrificar toda a planta, para que não corra o risco de contaminar outras plantas. Um boa dica para evitar esses fungos altamente destrutivos é usar sulfato de cobre juntamente com a adubação quinzenal e evitar alta concentração de umidade no local de cultivo.
Pode ser atacada por pragas como cochonilhas e pulgões. O controle pode ser feito manualmente se tiver poucos exemplares, usando-se detergente líquido diluído em água ou inseticidas comuns, encontrados em lojas de produtos agropecuários.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Floração: Pode ocorrer durante todo o ano, mas se concentra principalmente nos meses de abril a julho. Emite uma haste floral no ápice do pseudobulbo com até 3 flores de 12 centímetros de diâmetro, em média. São muito perfumadas e apreciadas por sua beleza em todo o mundo. Apresenta variedades em seu colorido:
Tipo: É  a mais conhecida de todas, pois é a que mais frequentemente é encontrada na natureza. Apresenta pétalas e sépalas lilás e labelo pouco mais escuro com estrias claras em seu interior.
Semi-alba: Possui pétalas e sépalas brancas e labelo lilás com estrias claras em seu interior.
Alba: Apresenta todas as partes da flor completamente brancas, às vezes com pequeníssimos detalhes verdes nas bordas.
Vinácea: Possui todas as partes da flor em um tom forte cor-de-vinho, com estrias claras no labelo.
Trilabelo: Apresenta pétalas parecidas com o labelo, com variação de colorido na própria pátala, conforme pode ser visto na foto abaixo.
Coerulea: Possui pétalas e sépalas num tom mais azulado. Coerulea é uma palavra latina que significa da cor do céu.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Status ecológico: Em grave risco de extinção na natureza, devido ao desmatamento ou à colheita indiscriminada nas matas.

Cuidar de orquídeas é fácil, mas exige muita atenção do cultivador no que diz respeito à adubação correta, ambiente e luminosidade.
Abraço!

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