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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Xilobium variegatum

Xilobium variegatum

Origem: No Brasil ocorre nos estados do Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso. Ocorre também no sul da Costa Rica, Peru, Bolívia e Venezuela.

Ambiente: Gosta de ambientes temperados ou quentes, com boa umidade.

Luminosidade: Aprecia locais um pouco mais sombreados. Pode-se usar telado com proteção entre 50% e 70%.

Características: É uma planta epífita, com pseudobulbos com cerca de 10 centímetros e folhas plissadas de até 30 centímetros, verde-brilhante, muito decorativa.

Tipo de substrato: Palitos de fibra de coco, vasos cerâmicos ou plásticos com fibra de coco ou cachepôs de madeira com cascas de pinho.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Regas: No caso de uso da fibra de coco, regar de 2 em 2 dias. No uso das cascas de pinho, regar diariamente.

Adubação: Use NPK 20-20-20 ou próximo a isso, quinzenalmente.

Doenças e pragas: Como é uma planta que gosta de lugares mais sombreados e úmidos, pode ser atacada com facilidade por cochonilhas e pulgões, que podem ser combatidos manualmente ou usando-se inseticidas piretróides. Para combater os fungos pode-se usar fungicidas específicos, encontrados em lojas de material agronômico. Um boa dica, como prevenção, é usar sulfato de cobre junto com a adubação.

Floração: Em condições ideais de cultivo pode florescer mais de uma vez por ano. Emite uma haste floral de até 20 centímetros com cerca de 20 flores de 2 centímetros de diâmetro, de cor champanhe, tanto as pétalas quanto as sépalas, e o labelo amarelo creme.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Ótimo cultivo para todos.
Abraço!

domingo, 23 de junho de 2013

Dicas para adubação de orquídeas

Dicas para adubação de orquídeas

A maioria das pessoas que começam a cultivar orquídeas, e até mesmo orquidófilos experientes, tem várias dúvidas sobre a forma adequada para se adubar suas orquídeas. A verdade é que não existe uma fórmula mágica para isso. O que funciona com uma espécie em determinado ambiente pode não ser tão favorável a outra espécie na mesma condição de cultivo. O que podemos fazer é fornecer algumas orientações básicas e indicar muita observação de cada orquidófilo no cuidado com suas plantas.

  Cattleya bicolor         Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


No seu ambiente natural a orquídea encontra, através da interação com o meio, tudo o que precisa para se desenvolver bem e florescer. Quando a tiramos desse meio, precisamos suplementar suas exigências nutricionais. Para tanto existem duas formas de adubação: orgânica e química. 


   Cattleya walkeriana             Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Na adubação orgânica, são utilizados adubos naturais. Para o bom desenvolvimento da parte aérea da planta, como pseudobulbos e folhas, é preciso fornecer nitrogênio para a planta. Isso pode ser conseguido através de torta de mamona e estercos de gado, por exemplo. Para a floração deve-se usar adubos que contenham fósforo como a farinha de osso. Para o bom desenvolvimento das raízes pode-se usar cinza de origem vegetal. Esse tipo de adubação não pode ser feito diretamente sobre as raízes da planta. Deve ser feito num cantinho do vaso ou colocados em saquinhos suspensos sobre os mesmos. Exige muita experiência da parte do orquidófilo, não sendo recomendada para iniciantes.


  Epidendrum densiflorum            Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


A adubação química é mais simples de ser feita, uma vez que podemos encontrar uma boa variedade no mercado. Todos tem uma formulação básica denominada NPK, ou seja, nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Observe que encontrará formulações com valores diferentes para cada um deles. Por exemplo: NPK 20-20-20, NPK 14-08-30, NPK10-15-20, etc. Isso corresponde ao percentual de cada um deles encontrado na fórmula. De acordo com a qualidade de cada item e da necessidade de sua orquídea no momento é que deverá escolher o tipo de adubo a ser usado. Uma coisa que não se deve fazer empiricamente é testar as doses de adubo a serem usadas. Para sua segurança e boa saúde de suas plantas, siga rigorosamente as indicações do fabricante. Muita adubação pode matar suas plantas e pouca vai deixá-las enfraquecidas. Em outro artigo, explanaremos ainda mais sobre nutrição das orquídeas.
Ó timo cultivo para todos!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Maxillaria tenuifolia

Maxillaria tenuifolia

Origem: México.

Ambiente: Temperatura média e com boa umidade.

Luminosidade: Média. Pode-se usar sombreamento de 50%.

Características: Planta epífita, com pseudobulbos de cerca de 6 centímetros, achatados lateralmente, folhas delgadas, compridas, de até 25 centímetros de comprimento. 


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Tipo de substrato: Toquinhos de madeira ou palitos de fibra de coco.

Regas: Diárias. Se estiver cultivando em toquinhos de madeira, em dias quentes, pode ser regada até duas vezes por dia.

Doenças e pragas: Em condições normais de cultivo é muito resistente a doenças e pragas, mas se a umidade for excessiva, pode ser atacada por cochonilhas. Como a planta tem muitas bainhas o controle deve ser feito com inseticidas piretróides.

Adubação: Use NPK 20-20-20 ou próximo a isso quinzenalmente.

Floração: Acontece na primavera. Suas flores surgem na base do pseudobulbo e mede cerca de 5 centímetros de diâmetro, com pétalas e sépalas vermelho-púrpura, com labelo amarelo-pálido fortemente maculado de vermelho.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Cultivar uma orquídea é um prazer imenso. Vê-la florescer é uma alegria.
Ó timo cultivo a todos!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Callista amabilis

Callista amabilis

Sinônimos: Dendrobium thyrsiflorum.

Origem: Índia, Himalaia, Burma e Tailândia.


                      Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ambiente: Quente e seco durante o dia e frio e úmido durante a noite.

Luminosidade: Intensa. Pode-se usar telado com proteção entre 30% e 50%.

Características: É uma orquídea epífita, com pseudobulbos retos, formando pequenas moitas, com cerca de 40 centímetros de altura, com folhas elípticas de cerca de 15 centímetros.

Tipo de substrato: O ideal é plantar em toquinho de madeira ou cachepôs de madeira com cascas de pinho ou fibra de casca de coco.

Regas: Nos dias quentes, diariamente. Nos dias frios, de dois em dois dias.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Doenças e pragas: Pode ser atacada por cochonilhas, pulgões, percevejos e outros insetos sugadores. O ideal é fazer um acompanhamento e controle manual. Mas pode-se usar também detergente diluído em água ou inseticidas comuns. Como principal doença pode-se citar o ataque de ferrugem, principalmente se a umidade do ambiente for muito alta. Um bom fungicida e o isolamento da planta pode resolver o problema. Á s vezes basta colocar em um ambiente mais seco e mais iluminado.

Adubação: Use NPK 20-20-20 ou próximo a isso de dez em dez dias.

Floração: Floresce, em condições normais de cultivo, na primavera, formando um cacho pendente com muitas flores, que medem cerca de 4 centímetros de diâmetro, com pétalas e sépalas brancas e labelo amarelo ou alaranjado.

Status ecológico: Em risco de extinção na natureza.

Abraço orquidófilo e desejo de boas florações!

domingo, 9 de junho de 2013

Aspasia lunata.

Aspasia lunata

Origem: Brasil, nas regiões sul e sudeste.

Ambiente: Quente durante o dia e com queda significativa de temperatura durante a noite, com bastante umidade.

Luminosidade: Gosta de ambientes bem sombreados. Pode-se usar telado com proteção de 70%.

Características: É uma planta epífita, com pseudobulbos de cerca de 6 centímetros, com uma folha de cerca de 10 centímetros, verde-claro.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Tipo de substrato: Palitos de fibra de coco e toquinhos de madeira.

Regas: Diárias. Em dias quentes, se optar por plantar em toquinhos de madeira, regue duas vezes por dia.

Doenças e pragas: Pode ser atacada por pulgões, principalmente na época de brotação. O controle pode ser feito manualmente ou usando um inseticida mais brando, ou, ainda, pode-se usar detergente líquido diluído em água.

Adubação: Use NPK 20-20-20 ou próximo a isso, quinzenalmente.

Floração: Acontece na primavera ou verão. Apresenta uma ou duas flores por haste. Mede cerca de 6 centímetros de diâmetro, com pétalas e sépalas verde-amarelado, pintalgadas de marrom, labelo brando, com a base lilás.

Status ecológico: Com risco de extinção na natureza.

Ótimo cultivo a todos!

terça-feira, 4 de junho de 2013

Bulbophyllum rothschildianum

Bulbophyllum rothschildianum

Sinônimos: Cirrhopetalum roxburghii.

Origem: Índia.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ambiente: Quente e seco durante o dia e frio e úmido durante a noite.

Luminosidade: Intensa. Pode-se usar sombreamento entre 30% e 50%.

Características: É uma espécie epífita com pseudobulbos curtos de 2 centímetros de altura com uma folha de 10 centímetros de comprimento, oblonga e meia arredondada no alto.

Tipo de substrato: Pode ser cultivada em toquinhos de madeira ou em cachepôs de madeira com fibra de casca de coco ou casca de pinho.

Regas: Diárias nos dias quentes e de dois em dois dias nos dias frios.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Doenças e pragas: Sob condições corretas de cultivo não apresenta problemas com doenças ou pragas. 

Adubação: Use NPK20-20-20 de dez em dez dias.

Floração: Floresce no final do verão e início de outono. Sua haste floral mede cerca de 15 centímetros, portando de 6 a 12 flores, posicionadas em forma de leque, com 4 centímetros de diâmetro, com pétalas e sépalas amarelas, densamente maculadas com estrias púrpura, labelo vermelho, quase vinho.

Status ecológico: Em vias de extinção na natureza.

Abraço orquidófilo!

domingo, 2 de junho de 2013

Cattleya percivaliana

Cattleya percivaliana

Origem: Venezuela.

Ambiente: Quente e úmido.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade: Gosta de ambientes bem iluminados. Pode-se usar telado com proteção entre 30% e 50%. Se for cultivada na sombra, vai ficar com a planta vistosa mas não dará flores.

Características: É uma planta epífita ou rupícola, com pseudobulbos sulcados de até 25 centímetros de altura, portando uma folha coreácea, lanceolada de até 30 centímetros.

Tipo de substrato: Pode ser plantada em toquinhos de madeira, palitos de fibra de coco ou vasos com fibra de coco.

Regas: Diárias, se plantada em toquinhos e de dois em dois dias nos casos de uso de fibra de coco.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Adubação: Use NPK 20-20-20 ou próximo a isso quinzenalmente.

Doenças e pragas: Como todas as Cattleyas, podem ser atacadas por pulgões e cochonilhas, principalmente na época de brotação. Pode ser feito um controle manual ou fazer-se uso de inseticidas piretróides. Pode ser atacada por fungos e vírus. Nesse caso, deve-se isolar a planta e usar antifungos específicos. Em caso de ataque por vírus, o ideal é fazer a queima da planta para que não contamine as demais.

Floração: Floresce entre abril e junho. Dá, normalmente entre uma e três flores que podem variar entre o rosa e o ametista-púrpura. Seu labelo é encantador, com o lóbulo frontal vermelho-púrpura, margens lilás e interior amarelo-intenso. Suas flores são grandes, chegando a 20 centímetros de diãmetro.

Cuide adequadamente de suas orquídeas e será recompensado com flores maravilhosas.
Abraço orquidófilo!