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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Orquídeas - princípios básicos de luminosidade

Orquídeas - princípios básicos de luminosidade


Orquídeas são, em geral, plantas simples de serem cultivadas. Claro, existem detalhes importantes que contribuem para a boa saúde de suas plantas, refletindo, inclusive, em sua floração. Um desses fatores é a luminosidade adequada.
Um dos maiores erros do orquidófilo iniciante é querer cultivar várias espécies num mesmo ambiente, uma vez que cada uma delas tem necessidades específicas quanto a luminosidade. Mas podem ser separadas em micro-ambientes com as exigências de cada uma delas.
A maioria delas gosta de meia-sombra, felizmente, o que já diminui bastante a margem de erro.
São espécies como Cattleyas, Coelogines, Hadrolaelias, Batistonias e sophronitis.


   Sophronitis cernua                Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


No caso dessas orquídeas pode-se cultivá-las sob árvores ou usar um telado com proteção de 50%.
Alguma espécies, se não tiverem luminosidade intensa, não produzem boa floração, como os Dendrobium nobile, catasetuns, Laelias rupícolas, Cyrtopodium e Oncidium. Se forem cultivados á sombra, as plantas ficarão bonitas e em tom verde-escuro, mas não darão flores com qualidade e em abundância.


   Cattleya walkeriana               Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Essas espécies podem ser cultivadas sob árvores com pouca ramagem ou sob telado com proteção de 30% ou, ainda, sob sol pleno, desde que mantidas as condições ideais de umidade.
Existem, também, as espécies que apreciam a sombra, como as micro-orquídeas, Paphiopedilum, Stanhopea, Miltonia, Acacalis,Phalaenopisis, etc.


   Phalaenopisis híbrido                 Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Essas espécies exigem cultivo á sombra de árvores densas, telado com proteção de 70% e podem ser cultivadas em varandas e até mesmo dentro de apartamentos, desde que tenham aeração.
Uma boa dica, ao adquirir orquídeas, é obter informações técnicas com o vendedor, quanto á luminosidade adequada.
Podem também usar esse blog para dirimir suas dúvidas. Todas elas serão respondidas com o maior prazer.
Abraço orquidófilo!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Cattleya lueddemanniana

Cattleya lueddemanniana

Sinônimos: Cattleya speciosissima.

Origem: Venezuela.

Ambiente: Quente e com boa umidade.

Luminosidade: Gosta de ambientes bem iluminados. Pode-se usar telado de proteção entre 30% e 50%, ou cultivá-la sob árvores.

Características:  É uma orquídea epífita, com pseudobulbos retos, fusiformes, comprimidos lateralmente e sulcados, com cerca de 25 centímetros de altura, com uma folha coreácea, verde-brilhante, de cerca de 20 centímetros.


    Foto; Daniel Carvalho Gonçalves


Tipo de substrato: Pode ser cultivada em vasos com fibra de coco ou casca de pinho, tocos de madeira, palitos de fibra de coco ou diretamente nas árvores.

Regas: Diárias, em dias quentes, e de dois em dois dias, nos dias frios.

Doenças e pragas: Pode ser atacada por fungos como o podridão negra. Se o ataque for intenso, é conveniente queimar a planta, para que não transmita a doença para outras plantas. Se estiver no início, use fungicidas específicos, recomendados por um agrônomo. Pode também ser atacada por vírus e , nesse caso, se não for uma planta muito especial, deve-se queimá-la. Os vírus normalmente são incuráveis.
Também pode ser atacada por insetos sugadores como cochonilhas e pulgões. Se o ataque for brando, faça o controle manual. Somente use inseticidas se o ataque for muito intenso.

Adubação: Recomendamos NPK 20-20-20 ou outro valor equilibrado de dez em dez dias ou semanalmente.

Floração: Ocorre em abril e maio. Inflorescência com até 5 flores de 15 centímetros de diâmetro, com pétalas e sépalas lilás meio arroxeado. Labelo de mesma cor com estrias púrpura-arroxeado com duas máculas amarelas em seu interior.

Status ecológico: Em vias de extinção na natureza.

Abraço orquidófilo!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Rodriguezia bahiensis

Rodriguezia bahiensis

Origem: Brasil, sul da Bahia.

Ambiente: Quente e com bastante umidade natural.

Luminosidade: Prefere ambientes mais sombreados. O ideal é usar telado com proteção de 70%.

Características: É uma orquídea epífita, com pseudobulbos de 3 centímetros, sulcados, folhas estreitas e coreáceas de cerca de 20 centímetros de comprimento.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Tipo de substrato: Palitos de fibra de coco ou vasos ( plásticos ou cerâmicos) com fibra de coco.

Regas: Diárias em dias quentes e de dois em dois dias nos dias frios.

Doenças e pragas: Por gostar de ambiente sombreado e úmido é facilmente atacada por fungos como o Fuzarium. Nesse caso isole a planta e use fungicida específico, indicado por um agrônomo. Como preventivo, pode-se usar sulfato de cobre misturado à adubação.
É atacada por insetos sugadores como a cochonilha. Use inseticidas comuns ou aplique detergente líquido diluído em água.

Adubação: Use NPK 20-20-20 ou qualquer outro equilibrado em macronutrientes, quinzenalmente.

Floração: Floresce no final da primavera. Emite uma haste floral de cerca de 15 centímetros com até 10 flores de 5 centímetros de diâmetro, com pétalas e sépalas brancas, labelo trilobado branco com o centro amarelo.

Status ecológico: Quase extinta na natureza.

Abraço!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Encyclia odoratissima

Encyclia odoratissima

Sinônimos: Encyclia patens.

Ambiente: Quente e úmido. Vive em locais com duas estações definidas, uma seca e outra chuvosa.

Luminosidade: Gosta de meia-sombra. O ideal é cultivá-la sob árvores ou com telado de proteção de 50%.

Características: É uma orquídea epífita, com pseudobulbos verde-amarelados de cerca de 7 centímetros de comprimento, encimados por duas folhas lanceoladas da mesma cor, com 30 centímetros. Suas raízes são abundantes formando pequenas touceiras.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Tipo de substrato: Use toquinhos de madeira ou palitos de fibra de coco.

Regas: Diárias.

Doenças e pragas: Quando cultivada sob condições ideais, não apresenta nenhuma doença e é pouquíssimo atacada por pragas. 

Adubação: Use NPK 20-20-20 ou com macronutrientes equilibrados, semanalmente.

Floração: Floresce nos meses de junho e julho. Sua haste floral surge no ápice dos pseudobulbos, pode chegar a um metro de comprimento, com até 50 flores de 3 centímetros de diâmetro, com pétalas e sépalas marrons, com bordas verde-amarelado e labelo trilobado, com lóbulos laterais marrons e lóbulo central verde-amarelado, com o interior com uma mancha levemente púrpura. Muito perfumada.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço orquidófilo!

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Cattleya tigrina

Cattleya tigrina

Sinônimos: Cattleya guttata.

Origem: Brasil.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ambiente: Quente e úmido.

Luminosidade: Meia-sombra. Pode ser cultivada sob árvores ou telado com proteção de 50%.

Características: É uma orquídea epífita, com pseudobulbos retos, cilíndricos, de até um metro de altura, portando duas folhas lanceoladas, coreáceas, verde-escuro.

Tipo de substrato: Pode ser plantada em troncos de árvores ou em vasos com fibra de coco ou cascas de pinho.

Regas: Diárias.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Doenças e pragas: As doenças mais comuns são as causadas por fungos, por causa do ambiente úmido. O primeiro cuidado é isolar a planta para que ela não contamine as outras. Depois retirar a parte afetada e tratar com fungicidas específicos, recomendados por um agrônomo. Um forma de prevenção que sempre recomendamos é usar sulfato de cobre juntamente com a adubação. Os insetos que atacam esse tipo de orquídea com mais frequência são as cochonilhas e pulgões. Se o ataque for pequeno, elimine-os manualmente ou use detergente líquido diluído em água. Caso necessário, use inseticidas apropriados, encontrados em lojas de jardinagem.

Adubação: Use NPK 20-20-20 ou valores equilibrados de dez em dez dias ou semanalmente, principalmente no período de brotação.

Floração: Floresce no verão. As flores, em cacho, com número de até 15, aparecem no ápice dos pseudobulbos. As pétalas e sépalas são amarelo-esverdeado, pintalgadas de marrom-púrpura, enquanto que o labelo é trilobado, com os lóbulos laterais esbranquiçados e o lóbulo central cor de ametista.

Status ecológico: Em vias de extinção na natureza.

Abraço!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Cattleya lawrenciana

Cattleya lawrenciana

Origem: Brasil, estado de Roraima, Serra da Neblina.

Ambiente: Quente e úmido.

Luminosidade: Prefere ambientes bem iluminados. Use telado com proteção de 50%.

Características: Apresenta pseudobulbos claviculados de cerca de 20 centímetros, com uma folha de 20 centímetros, lanceolada, com um vinco central, verde-claro.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Tipo de substrato: Use toquinhos de madeira, palitos de fibra de coco ou vasos com cascas de pinho.

Regas: Diárias.

Doenças e pragas: As doenças mais comuns são as causadas por fungos como o ferrugem ou o podridão-negra. Use fungicidas específicos, recomendados por um agrônomo.
Como gosta de ambientes úmidos, é facilmente atacada por cochonilhas e/ou pulgões. Combata-os manualmente ou use inseticidas piretróides comuns.

Adubação: Use NPK 20-20-20 ou qualquer outro com equilíbrio entre os nutrientes quinzenalmente.

Floração: Ocorre no inverno. Flores de até 12 centímetros de diâmetro, com sépalas estreitas e pétalas cor-de-rosa. Labelo mais escuro com o interior amarelo-pálido.

Status ecológico: Em risco de extinção na natureza.

Abraço!

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Bifrenaria inodora

Bifrenaria inodora

Sinônimos: Bifrenaria aurantiaca.

Origem: Brasil, nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Ambiente: Quente e úmido.

Luminosidade: Meia-sombra. Pode-se cultivá-la sob árvores ou com telado com proteção de 50%.

Características: É uma orquídea epífita, raramente rupícola, com pseudobulbos grossos, com cerca de 8 centímetros de comprimento, amarelados, encimados por uma folha verde-escuro de 25 centímetros de comprimento.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Tipo de substrato: Palitos de fibra de coco.

Regas: Diárias.

Doenças e pragas: Quase não sofre ataque de insetos, mas por ser cultivada em ambiente mais úmido, pode ser atacada por doenças fúngicas. Para combatê-las use fungicidas específicos. O ideal mesmo é observar bem para detectar a doença em seu estágio inicial. Como preventivo, adicione sulfato de cobre á adubação normal.

Adubação: Use NPK 20-20-20 ou próximo a isso de dez em dez dias.

Floração: Acontece no fim do verão. Uma ou duas flores que brotam na lateral do pseudobulbo. Medem cerca de 8 centímetros de diâmetro, com pétalas e sépalas verde-claro e labelo púrpura.

Status ecológico: Em risco de extinção na natureza.

Abraço orquidófilo!

domingo, 4 de agosto de 2013

Paphiopedilum Leeanum

Paphiopedilum Leeanum

Nome popular: Sapatinho.

Origem: Ásia.

Ambiente: Quente, úmido e bem ventilado.

Luminosidade: Gosta de sombra. Pode-se usar telado com proteção de 70% ou cultivá-lo em varandas.

Características: É um híbrido de plantas epífitas, herdando, assim, seu hábito. Apresenta folhas lanceoladas, alternas, verde-brilhante, formando pequenos tufos, de cerca de 30 centímetros de comprimento.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Tipo de substrato: Plante em vasos plásticos com fibra de coco.

Regas: o suficiente para manter o substrato úmido.

Doenças e pragas: Por ser uma orquídea que gosta de sombra e umidade, é facilmente atacada por fungos como o ferrugem e a podridão negra. Como preventivo pode-se usar sulfato de cobre junto com a adubação. Para combater a doença use fungicidas específicos encontrados em lojas de agro-pecuária.
Quanto a pragas, quase não sofre ataques.

Adubação: Use NPK 20-20-20 ou próximo a isso de dez em dez dias ou até mesmo semanalmente.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Floração: Floresce no verão. Suas flores são exóticas, com a pétala superior com a base marrom e as pontas claras pintalgadas de marrom, enquanto que as laterais tem o fundo claro com estrias marrom. Seu labelo tem o formato da frente de um sapato, daí seu nome popular "sapatinho".

Status ecológico: Sem risco de extinção, uma vez que é um híbrido produzido em laboratório.

Abraço!