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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Notylia lyrata s. moore

Sinônimos: Nenhum. 

Ocorrência: Brasil, nos estados do Amazonas, Pará, Maranhão, Pernambuco, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.


    Foto; Daniel Carvalho Gonçalves


Ambiente: Gosta de ambientes quentes e bastante úmidos. Na natureza é encontrada em grotas profundas ou matas ciliares mais fechadas.

Luminosidade: Prefere lugares mais sombreados. Se cultivada em orquidário deve ser protegida por sombrite 70%.

Características: É uma planta de pequeno porte, com pseudobulbos de cerca de 1,5 cm envolvidos em bainha, acimados por duas folhas verde-claro. Fazem pequenos tufos nas árvores.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Tipo de substrato: O ideal é cultivar em toquinhos de madeira ou palitos de fibra de coco. Não cultive em vasos plásticos, pois, apesar de gostar de ambientes úmidos, não tolera ficar muito tempo molhada.

Regas: Diárias nos dias quentes e de dois em dois dias nos dias frios.

Adubação: Aplicar NPK 20-20-20 ou próximo a isso de 10 em 10 dias.

Floração: Ocorre nos meses de janeiro, fevereiro e março. Sua haste floral surge ao lado dos pseudobulbos, medindo cerca de 7 cm, com flores de cerca de 0,5 cm, que podem variar de 7 a 30 em cada cacho. Toda a flor é de amarelo-palha. Seu cacho é bastante ornamental.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Boa floração para suas orquídeas!


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Maxillaria brasiliensis

Origem: Brasil, nos estados de São paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Goiás.

Ambiente: Gosta de ambientes quentes e bastante úmidos.

Luminosidade: Prefere ambientes bem sombreados. Se usar sombrite, use com 70% de proteção.

Características: Possui pseudobulbos ovais, lateralmente achatados, com até 7 cm de comprimento, com duas folhas vigorosas de até 40 cm, largas e verde-claro. É uma planta epífita.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Tipo de substrato: Por ser epífita prefere substratos como toquinhos de madeira, vasos plásticos com fibra de coco e palitos de fibra de coco.

Regas: Em tocos de madeira pode ser  regada até duas vezes por dia. Em vasos com fibra de coco ou palitos de fibra de coco, sempre que o substrato se apresentar seco. É bom mantê-lo úmido, mas nunca encharcado.

Adubação: NPK 20-20-20, de dez em dez dias.

Doenças e pragas: Facilmente atacada por cochonilhas e ácaros, que podem ser combatidos manualmente ou com inseticidas piretróides comuns. 

Floração: Floresce no verão, mas se bem cultivada pode florescer mais vezes por ano. Sua flor mede 2 ou 3 cm de diâmetro, fortemente amarelada, com pintinha vermelhas e detalhe branco apenas no labelo.

Bom cultivo e boa floração!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Laelia pumila

Sinônimos: Hadrolaelia pumila.

Origem: Brasil, nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ambiente: Prefere ambientes frescos e muito úmidos. 

Luminosidade: Gosta de lugares sombreados. No orquidário pode-se usar sombrite 70%.

Tipo de substrato: Por ser epífita, pode ser cultivada em toquinhos de madeira, em vasos plásticos com fibra de casca de coco.

Características: Planta de porte pequeno, com pseudobulbos roliços, delgados, de até 7 cm de cumprimento, com uma única folha oblonga de cerca de 10 cm, coreácea, parecendo um pouco com a Cattleya walkeriana.


Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Regas: Se plantadas em tocos de madeira, deve ser regada todos os dias e em tempo muito quente, até duas vezes por dia. Em vasos plásticos, pode ser regada de dois em dois dias.

Doenças e pragas: Por gostar de ambientes pouco iluminados e úmidos pode ser atacada por fungos, cochonilhas e outros insetos sugadores. O ideal para prevenir os ataque de fungos é usar sulfato de cobre juntamente com a adubação. Caso já esteja afetada, isole a planta e use fungicidas comuns. Os insetos podem ser controlados manualmente ou usando-se uma mistura de detergente neutro com água.

Adubação: Use NPK 20-20-20 ou próximo disso quinzenalmente.

Floração: Ocorre do mês de março até maio. Flores de cor rosa-púrpura, com labelo de cor rosa mais escuro, aveludado, com detalhe branco na sua margem. Flores de até 8 cm de diâmetro. Além da cor típica, pode apresentar-se também em variedades albas e caeruleas.


Cuide bem de suas orquídeas e boa floração.
Um grande abraço!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Arundina graminifolia

Sinônimos: Arundina bambusifolia.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Origem: Origina-se de Java, Nepal, Malásia, Indochina e Tailândia.

Características: É uma planta de hábitos terrestres, com caules longos de até 2,5 metros, com folhas de 20 cm, parecidas com as de bambu.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Ambiente: Quente e úmido.

Luminosidade: Prefere ambientes bem iluminados, de preferência em sol pleno.

Pragas e doenças: Pode ser atacada por pulgões, exclusivamente nos botões florais e flores.
Um modo de combatê-los sem danificar os botões e flores é pulverizar com detergente diluído em água.

Substrato: Pode ser plantada diretamente no jardim ou em vasos grandes com uma mistura de terra, areia, carvão vegetal e adubo orgânico.

Regas: O suficiente para deixar o substrato úmido, mas não encharcado.


    Foto; Daniel Carvalho Gonçalves


Floração: Floresce o ano todo desde que bem cultivada. As flores surgem no ápice dos caules, formando um cacho de cerca de 6 flores que se abrem sucessivamente. Possui cerca de 8 cm de diâmetro, com sépalas e pétalas rosa claro, com o labelo rosa mais escuro com um toque de amarelo no seu interior.

Muito usada em jardins, a planta, em si, já é ornamental, mas, se bem cuidada, pode lhe presentear com flores durante todo o ano.
Abraço!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Laelia crispata

Sinônimos: Hoffmannseggella crispata.

Origem: Brasil, estado de Minas Gerais.

Ambiente: Gosta de ambientes quentes e secos durante o dia e com boa umidade e queda de temperatura durante a noite. Aproveita-se bem do orvalho noturno.

Iluminação: Gosta de ambientes bem iluminados, podendo suportar até o sol pleno. O ideal é usar sobrite 50%.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Características: Apresenta pseudobulbos de até 20 cm de altura, encimado por uma folha grossa, coreácea e lanciforme. Os pseudobulbos são amarelos tendendo para o verde. As folhas são verdes e podem apresentar tons de marrom ou vinho se cultivadas em pleno sol.

Substrato ideal: Por se tratar de uma espécie rupícola ou terrestre, pode ser cultivada com uma mistura de pedrisco com fibra de coco, com pedras misturadas com terra vegetal.

Adubação: Pode-se usar adubação orgânica no substrato de dois em dois meses e NPK 20-20-20 nas folhas quinzenalmente.

Doenças e pragas: As principais doenças que atacam essa planta são os fungos, devido à adubação orgânica, principalmente a podridão negra, que amolece e mata os pseudobulbos rapidamente, principalmente nos meses chuvosos. Se o ataque for identificado no início, podem se usar fungicidas comuns. Se a infestação for grave, o ideal é queimar a planta pra não infectar as outras. Quanto às pragas, deve se ter muita atenção com as cochonilhas, que podem controladas manualmente, usando-se uma escova de dentes macia e água com detergente neutro.

Floração: As flores surgem numa haste floral de até 30 cm. São entre 6 e 10 flores de 3 cm de diâmetro, com pétalas e sépalas cor-de-rosa e labelo cor-de-rosa com a base interior amarela. Floresce em agosto e setembro.

Status ecológico: Médio risco de extinção.

Bom cultivo e bons resultados para todos!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Cattleya aclandiae


Origem: Brasil, sul da Bahia e norte do Espírito Santo.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ambiente: Gosta de ambientes quentes e com boa umidade.

Luminosidade: Prefere ambientes com pouca luminosidade.

Substrato: Por ser epífita, pode ser cultivada em tocos de madeira, palitos de fibra de coco e vasos com fibra de coco ou lascas de madeira.

Regas: Gosta de umidade no ambiente mas não tolera ficar muito tempo molhada, por isso as regas devem ser bem administradas. Se plantar em tocos de madeira pode ser regada todos os dias. Se plantar em vasos plásticos com fibra de coco ou lascas de madeira, pode  ser regada de dois em dois dias.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

Características: Planta epífita de porte pequeno com pseudobulbos curtos, com folhas coriáceas, duplas ou triplas. Seu rizoma costuma ter crescimento desordenado e rastejante.

Doenças e pragas: Por gostar de ambientes quentes e sombrados, pode ser facilmente atacada por cochonilhas, pulgões, caramujos e lesmas. Também pode ser contaminada por fungos, bactérias e vírus.
O controle manual para as pragas é o mais indicado. Fungos, bactérias podem ser combatidos com fungicidas e antibióticos vendidos em lojas de material agrícola. Os vírus, infelizmente, não têm cura e o mais indicado é a queima da planta.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Floração: Acontece nos meses de novembro e dezembro. Flores de 8 cm de diâmetro, que surgem no ápice dos pseudobulbos, entre as folhas, com pétalas e sépalas amarelo claro com máculas marrons abundantes.

Status ecológico: Corre sério risco de extinção.

Cuidar de uma orquídea é uma tarefa prazerosa e dará melhores resultados ao passo que adquirir experiência.
Abraço!