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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Bulbophylum lepidum

Bulbophylum lepidum

Origem: Myanmar, Laos, Tailândia, Malásia, Camboja, Vietnã e Indonésia.

Sinônimos: Cyrropetalum lepidum.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ambiente: Quente, úmido e com boa ventilação.

Luminosidade: Prefere ambientes mais sombreados. Se usar telado, use com proteção de pelo menos 70%.

Características: É uma orquídea epífita, com pseudobulbos pequenos de cerca de 4 centímetros, que crescem em rizoma desordenado e espaçado, com folhas coreáceas, lanceoladas de cerca de 15 centímetros, verde-brilhante.

Tipo de substrato: Pode ser cultivada diretamente em troncos de árvores ou em cachepôs com fibra de casca de coco.

Regas: Diárias.

Doenças e pragas: É uma orquídea suscetível a alguns vírus. Infelizmente, em caso de ataque, o melhor remédio é a eliminação da planta contaminada, ou, se a planta for de muita estima, isole-a completamente. No caso de ataque de insetos como pulgões, principalmente em sua fase de brotação, faça o controle manual, use detergente diluído em água ou, em caso extremo, use inseticidas específicos.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Adubação: Use NPK com macronutrientes equilibrados e com micronutrientes bem dosados de 15 em 15 dias. Se o cultivo for feito em troncos de árvores, adube uma vez por mês.

Floração: Floresce nos meses de abril e maio. Flores exóticas, em cachos em forma de leque, com pétalas e sépalas minúsculas e labelo vistoso de cor vermelho-cárneo.

Status ecológico: Em risco de extinção em seu habitat natural.

Abraço orquidófilo!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Vanda coerulea

Vanda coerulea

Origem: Índia, Birmânia e Tailândia.

Ambiente: Quente e bastante úmido.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade: Intensa. Pode ser cultivada até em pleno sol, desde que mantidas as condições de umidade.

Características: É uma espécie epífita de crescimento monopodial (cresce na vertical), com folhas lanceoladas, alternadas, de cor verde-brilhante ao verde-amarelado. Pode chegar aos três metros de altura. Quando adulta, normalmente, gera mudas em suas laterais, agarradas ao tronco principal. Uma característica peculiar das vandas são sua raízes aéreas que ficam pendentes, daí, elas apreciarem tanto os ambientes úmidos.

Tipo de substrato: Pode ser cultivada em cachepôs de madeira com cascas de pínho ou peroba, que permitam a passagem de suas raízes. Muitas vezes é necessário o uso de um tutor para mantê-la na vertical. Pode ser cultivada também em árvores, o que dispensa o uso do tutor, uma vez que ela se apoiará perfeitamente em sua superfície.

Regas: Com o subtrato ideal, pode ser regada mais de uma vez por dia.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Adubação: Use NPK 20-20-20 ou com macronutrientes equilibrados semanalmente. Pode-se usar também adubação orgânica em baixa quantidade nos cantos dos cachepôs.

Floração: Sua haste floral sai das axilas das folhas e mede cerca de 40 centímetros, com até 15 flores de 12 a 15 centímetros de diâmetro, com pétalas, sépalas e diminuto labelo de cor roxo-azulada. Se bem cultivada floresce mais de uma vez por ano.

Status ecológico: Em risco de extinção na natureza.

Abraço orquidófilo!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Oncidium cebolleta

Oncidium cebolleta

Origem: Brasil, na região central.

Ambiente: Na natureza encontra-se em locais quentes e com boa luminosidade, com uma estação úmida e outra seca. Em cultivo, aprecia lugares úmidos e bem ventilados.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade: Intensa. Pode ser cultivado sob telado com proteção de 30% ou até sob sol pleno, desde que mantidas as condições de umidade.

Características: É uma orquídea epífita, com pseudobulbos bem pequenos e folhas cilíndricas, com um vinco central, de até 60 centímetros de comprimento de cor que vai desde o verde até o marrom-esverdeado, dependendo da luminosidade.

Tipo de substrato: Toquinhos de madeira ou palitos de fibra de coco, substratos que permitem uma rápida drenagem.

Regas: Diárias.


                     Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Doenças e pragas: É bastante resistente a doenças. Mas pode atacado com frequência por cochonilhas, que se abrigam com facilidade nos vincos de suas folhas. O controle pode ser manual ou, se o ataque for intenso, usando-se inseticidas específicos para cochonilhas.

Adubação: Use NPK 20-20-20 ou com macronutrientes equilibrados de 15 em 15 dias.

Floração: Ocorre no inverno. Emite uma haste floral de cerca de 20 centímetros com até 15 flores de 4 centímetros de diâmetro, com pétalas amarelo-ouro, sépalas amarelas fortemente maculadas de marrom, e labelo grande amarelo-ouro com a base também maculada de marrom.

Status ecológico: Em vias de extinção na natureza.

Um grande abraço!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Coelogyne fimbriata

Coelogyne fimbriata

Origem: Laos, Nepal, Índia, China, Butão, Tailândia, Camboja, Malásia, Birmânia e Vietnã.

Ambiente: Fresco e úmido.

Luminosidade: Gosta de lugares bem sombreados. Pode-se usar telado com proteção de 70%.

Características: É uma orquídea com hábitos epífitas com pseudobulbos ovoides, de cerca de 3 centímetros de altura, portando duas folhas lanceoladas de cerca de 15 centímetros, verde-brilhante.

Tipo de substrato: Pode ser cultivada em toquinhos de madeira ou palitos de fibra de coco.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Regas: Diárias.

Doenças e pragas: É bem resistente a doenças. Suas pragas mais comuns são insetos sugadores como pulgões e cochonilhas, que podem ser combatidas manualmente, se o ataque for pequeno. Use inseticidas próprios no caso de uma infestação maior.

Adubação: Use NPK 20-20-20 ou qualquer outra fórmula equilibrada de quinze em quinze dias.

Floração: Acontece no fim do inverno. Flores de cerca de 5 centímetros de diâmetro, com pétalas e sépalas amarelo pálido, com o labelo da mesma cor, fortemente maculado de marrom.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Orquídeas - o dilema das regas

Orquídeas - o dilema das regas


Talvez o maior dos problemas que um orquidófilo iniciante enfrenta seja a questão das regas. Essa dificuldade se deve a fatores como luminosidade, substrato e exigências de cada espécie. A seguir abordaremos cada um desses tópicos, relacionando-o ao melhor modo de lidar com as regas.


   Cattleya bicolor                                                                          Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade é um fator importante para as regas, uma vez que, dependendo do seu grau, a planta pode secar mais ou menos rápido. Em geral, plantas de ambientes pouco iluminados tendem a secar menos rápido, tendo, nesse caso, de se tomar cuidado para não exceder as regas. Orquídeas que preferem lugares sombreados, como as micro-orquídeas, por exemplo, gostam de umidade, mas não toleram ficar encharcadas. O ideal é deixar o substrato meio úmido.


   Calista moschata                                                               Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos

O fator substrato exige bastante atenção do orquidófilo. Substratos como toquinhos e madeira exigem regas diárias porque não retém água, o que diminui o risco de erro. As Cattleyas, por exemplo, se dão bem nesse tipo de substrato. Palitos de fibra de coco também podem seu regados diariamente, pois, possuem uma boa drenagem. Vasos de barro com casca de pinho ou peroba também possuem boa drenagem e, se estiverem em local bem iluminado, podem ser regados diariamente. Se for usado a fibra de casca de coco, essa rega pode ser de dois em dois dias. Se usarmos vasos plásticos, poderemos regar com intervalos de dois ou três dias, se o vaso estiver em meia-sombra.


   Rodriguezia bahiensis                                           Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Cada espécie de orquídea possui uma exigência diferente no quesito regas, mas uma dica interessante é diferenciar espécies com pseudobulbos e sem eles. As espécies com pseudobulbos como as laelias e oncidiuns suportam um maior período sem regas ou um intervalo maior entre elas. As espécies sem pseudobulbos como as micro-orquídeas, não tem reserva de água, portanto, exigem regas mais constantes. 
O ideal é que o orquidófilo tenha bastante atenção e não mantenha substratos encharcados, pois, é mais fácil matar a sua orquídea come excesso de água do que por falta dela. Cada um vai desenvolver sua própria experiência no assunto. Com o tempo estará apto a distinguir os tipos de substratos e luminosidade adequados para cada espécie e adaptará as regas de acordo com esses critérios. Esse blog está disponível para sanar dúvidas, bastando deixar um comentário que será respondido com bastante carinho.
Abraço orquidófilo!