expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

Translate

terça-feira, 30 de julho de 2013

Cyrtopodium cardiochilum

Cyrtopodium cardiochilum

Origem: Brasil.

Ambiente: Quente e com boa umidade noturna.

Luminosidade: Intensa. Deve ser cultivado em sol pleno.

Características: É uma orquídea com hábitos terrestres ou (mais raramente) rupícola. Possui pseudobulbos de até 30 centímetros, amarelados, encimados por folhas alternas, lanciformes, de cor verde-fosco, de até 40 centímetros de comprimento. Essas folhas caem no período de seca.

Tipo de substrato: Terra do cerrado. Quanto mais ácida melhor.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Regas: Devem ser feitas com cuidado, somente quando o substrato estiver seco.

Doenças e pragas: Não apresenta nenhuma dificuldade nesse quesito, desde que as regas sejam feitas cuidadosamente.

Adubação: Use NPK 20-20-20 quinzenalmente, apenas no período de brotação e desenvolvimento aéreo. Regue apenas as raízes.

Floração: Sua haste floral surge ao lado dos novos pseudobulbos e podem atingir o comprimento de até 1 metro de altura e portar até 50 flores. Essas flores são amarelo-esverdeado e medem cerca de 3 centímetros de diâmetro. Floresce na primavera-verão.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço orquidófilo!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Cattleya walkeriana

Cattleya walkeriana

Origem: Brasil, nos estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso.

Ambiente: Gosta de ambientes quentes e com pouca umidade. Na natureza floresce abundantemente em lugares com duas estações definidas: uma seca e outra chuvosa.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade: Intensa. Pode-se usar telado de proteção que varie entre 30% e 50%.

Características: É uma orquídea epífita ou rupícola, com pseudobulbos de 10 centímetros de comprimento, sulcados, encimados por uma ou duas folhas coreáceas, verde-claro a verde-escuro, dependendo do grau de luminosidade. É a única espécie que emite um pseudobulbo sem folha para a floração. Às vezes, em algumas variedades esse pseudobulbo pode apresentar-se foliado.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Tipo de substrato: Pode ser cultivada em toquinhos de madeira, palitos de fibra de coco ou diretamente nos troncos de árvores.

Regas: Diárias, principalmente se for plantada em toquinhos de madeira e em dias quentes.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Adubação: Use NPK 20-20-20, NPK 8-8-20 ou valores próximos a isso quinzenalmente. Siga sempre a dosagem recomendada pelo fabricante.

Doenças e pragas: É mais comum ser atacada por doenças causadas por fungos como o podridão-negra, por exemplo. Nesse caso, a parte afetada deve ser cortada e queimada, e o local do corte deve ser tratado com um fungicida específico que deve ser receitado por um agrônomo. Se o ataque for intenso, o melhor mesmo é sacrificar toda a planta, para que não corra o risco de contaminar outras plantas. Um boa dica para evitar esses fungos altamente destrutivos é usar sulfato de cobre juntamente com a adubação quinzenal e evitar alta concentração de umidade no local de cultivo.
Pode ser atacada por pragas como cochonilhas e pulgões. O controle pode ser feito manualmente se tiver poucos exemplares, usando-se detergente líquido diluído em água ou inseticidas comuns, encontrados em lojas de produtos agropecuários.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Floração: Pode ocorrer durante todo o ano, mas se concentra principalmente nos meses de abril a julho. Emite uma haste floral no ápice do pseudobulbo com até 3 flores de 12 centímetros de diâmetro, em média. São muito perfumadas e apreciadas por sua beleza em todo o mundo. Apresenta variedades em seu colorido:
Tipo: É  a mais conhecida de todas, pois é a que mais frequentemente é encontrada na natureza. Apresenta pétalas e sépalas lilás e labelo pouco mais escuro com estrias claras em seu interior.
Semi-alba: Possui pétalas e sépalas brancas e labelo lilás com estrias claras em seu interior.
Alba: Apresenta todas as partes da flor completamente brancas, às vezes com pequeníssimos detalhes verdes nas bordas.
Vinácea: Possui todas as partes da flor em um tom forte cor-de-vinho, com estrias claras no labelo.
Trilabelo: Apresenta pétalas parecidas com o labelo, com variação de colorido na própria pátala, conforme pode ser visto na foto abaixo.
Coerulea: Possui pétalas e sépalas num tom mais azulado. Coerulea é uma palavra latina que significa da cor do céu.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Status ecológico: Em grave risco de extinção na natureza, devido ao desmatamento ou à colheita indiscriminada nas matas.

Cuidar de orquídeas é fácil, mas exige muita atenção do cultivador no que diz respeito à adubação correta, ambiente e luminosidade.
Abraço!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Miltonia flavescens

Miltonia flavescens

Origem: Brasil.

Ambiente: Quente e úmido.

Luminosidade: Gosta de meia-sombra. O ideal é fazer uso de telado com proteção de 50%.

Características: É uma orquídea epífita, com pseudobulbos de cerca de 6 centímetros, ovoides, achatados, com duas folhas estreitas, lanciformes, de 15 centímetros de comprimento.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Tipo de substrato: Se adapta bem em toquinhos de madeira e palitos de fibra de coco, mas gosta mesmo de ser plantada em árvores, onde entouceira.

Regas: Diárias.

Doenças e pragas: Bastante vulnerável ao ataque de pragas como pulgões e cochonilhas. Combata-os com inseticidas piretroides comuns.

Adubação: Use NPK 20-20-20 quinzenalmente.

Floração: Acontece no verão. Sua haste floral pode chegar a 30 centímetros, com até 12 flores de cerca de 6 centímetros de diâmetro, com pétalas e sépalas  amarelo-pálido, com labelo comprido um pouco mais claro, pintalgado de lilás.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Abraço para todos!

domingo, 21 de julho de 2013

Oncidium truliferum

Oncidium truliferum

Origem: Brasil.

Ambiente: Seco e quente durante o dia e aumento da umidade e diminuição da temperatura a noite.

Luminosidade: Gosta de lugares bem iluminados. Pode-se usar telado com proteção de 50%.

Características: É uma orquídea epífita com pseudobulbos largos, achatados lateralmente, com cerca de 10 centímetros de altura, com duas folhas estreitas e lanciformes em seu ápice com 20 centímetros de comprimento, na cor verde-claro.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Tipo de substrato: O ideal é usar toquinhos de madeira, mas pode-se usar também palitos de fibra de coco.

Regas: Diárias em dias frios e duas vezes ao dia em dias quentes.

Doenças e pragas: Esse Oncidium é bastante resistente a pragas, sendo vulnerável apenas na fase de brotação. No entanto pode ser atacado por doenças causadas por fungos, principalmente se estiver em ambiente muito úmido. Uma boa dica é usar sulfato de cobre juntamente com a adubação.

Adubação: Usar NPK 20-20-20 ou próximo a isso de 10 em 10 dias. Lembre sempre de seguir a dosagem recomendada pelo fabricante.

Floração: Ocorre na primavera. Sua haste floral surge ao lado dos pseudobulbos e podem chegar até um metro de comprimento e portar até 50 flores. Suas flores tem cerca de 1,5 centímetros de diâmetro de cor amarelo-ouro, com manchas castanhas nas pétalas e labelo.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Um grande abraço orquidófilo a todos os que nos prestigiam!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Cattleya bowringiana

Cattleya bowringiana

Origem: Guatemala, Panamá, Colômbia e Honduras.

Ambiente: Quente e úmido.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade: Aprecia ambientes bem iluminados. Pode-se usar sombreamento de 50%.

Características: Espécie rupícola ou epífita com pseudobulbos de até 50 centímetros de altura, com dua folhas oblongas, coreáceas, verde-claro.

Tipo de substrato: Toquinhos de madeira, cachepôs de madeira com cascas de pinho ou lascas de madeira.

Regas: Diárias nos dias quentes e de dois em dois dias nos dias frios.

Doenças e pragas: Pode ser atacada por fungos, bactérias e vírus. No caso do ataque de fungos, deve-se isolar a planta, extirpar a parte afetada e usar fungicidas específicos. No caso do ataque de bactérias ou vírus o ideal é queimar a planta para que a doença não se espalhe. Pode, também, ser atacada por pulgões e cochonilhas que podem ser controlados manualmente ou usando-se inseticidas comuns.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Adubação: Use NPK 20-20-20 para manutenção e fase de brotação e 8-40-20 ou próximo a isso na fase pré floração.

Floração: Floresce no fim do verão. Suas flores formam um cacho que surge por entre as folhas no ápice dos pseudobulbos. Variam entre 5 e 15 flores de 6 centímetros de diâmetro com sépalas e pétalas de cor rósea e labelo róseo com margem lilás.

Status ecológico: Em risco de extinção na natureza.

Um abraço!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Dendrobium fimbriatum var. oculatum

Dendrobium fimbriatum var. oculatum

Origem: Nepal.

Ambiente: Quente e seco durante o dia, com queda significativa de temperatura e elevação de umidade á noite.

Luminosidade: Aprecia ambientes bem iluminados, podendo ser cultivado em pleno sol, desde que mantidas as condições de umidade.

Características: É uma orquídea epífita, com pseudobulbos pendentes de até um metro de comprimento, com folhas alternas, lanciformes, verde-brilhantes.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Tipo de substrato: Tocos de madeira e palitos de fibra de coco.

Regas: Diárias.

Doenças e pragas: Os Dendrobiums são suscetíveis a doenças causadas por fungos como o ferrugem, o que pode ser combatido com fungicidas específicos, sendo conveniente consultar um agrônomo. Uma boa dica, como prevenção, é usar sulfato de cobre juntamente com a adubação. O ataque de insetos pode ser controlado manualmente se forem poucas plantas ou pode-se usar inseticidas comuns em doses mais fracas.

Adubação: Pode-se usar NPK 20-20-20 ou com valores próximos a isso de 10 em 10 dias.

Floração: Floresce na primavera. Projeta um cacho com até 15 flores nos nódulos superiores dos pseudobulbos. Flor de 3 centímetros de diâmetro, com pétalas e sépalas alaranjadas e labelo franjado, alaranjado com uma mancha marrom em seu interior.

Status ecológico: Em extinção na natureza.

Um bom cultivo para todos!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Dendrobium lindleyi

Demdrobium lindleyi

Sinônimos: Dendrobium aggregatum.

Origem: Burma, China, Malásia e Indochina.

Ambiente: Quente e seco durante o dia e frio e úmido durante a noite.

Luminosidade: Gosta de ambientes bem ensolarados, podendo ser cultivados em pleno sol.

Características: Espécie epífita, com pseudobulbos de cerca de 3 centímetros de altura, bastante sulcados, com folhas de cerca de 6 centímetros de comprimento, coreáceas, verde-brilhantes.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Tipo de substrato: Toquinhos de madeira ou palitos de fibra de coco.

Regas: Diárias.

Doenças e pragas: Pode ser atacada por vírus e bactérias, devendo, nesse caso ser isolada ou eliminada. O controle de insetos como pulgões, principalmente na época de brotação, pode ser feito manualmente, usando-se detergente diluído em água ou inseticidas comuns.

Adubação: Recomendo sempre a adubação química com NPK 20-20-20 ou próximo a isso, quinzenalmente.

Floração: Floresce na primavera. Possui hastes florais curtas, pendentes com até 6 flores de cerca de 3 centímetros de diâmetro com sépalas e pétalas amarelas com margens um pouco encrespadas e o labelo amarelo forte, quase alaranjado.

Status ecológico: Quase extinto na natureza.

Abraço orquidófilo!

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Dendrobium aphylum

Dendrobium aphylum

Sinônimos: Dendrobium pierardii e Dendrobium amoenum.

Origem: Índia, China, Malásia, Himalaia e Burma.

Ambiente: Quente e úmido, com queda significativa de temperatura à noite.

Luminosidade: Intensa. Pode ser cultivada até mesmo em pleno sol. O ideal é usar sombreamento de 30%.

Características: É uma planta epífita, com pseudobulbos delgados, pendentes, de até 80 centímetros de comprimento. Perto da floração perdem praticamente todas as folhas.

Tipo de substrato: Adapta-se melhor em toquinhos de madeira. Mas pode ser cultivado em vasos de cerâmica com casca de pinho ou lascas de madeira.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Regas: Diárias, na fase de brotação e crescimento. Nos meses de junho até a floração, deve-se regar moderadamente de dois em dois dias, pois, se for regada normalmente nos lugares onde surgiriam as flores, surgem novas mudas.

Doenças e pragas: É uma planta bastante resistente a doenças. Pode ser atacada por insetos sugadores como cochonilhas e pulgões, principalmente na sua fase de brotação. O controle pode ser feito manualmente, usando-se detergente diluído em água ou inseticidas piretróides.

Adubação: Use NPK 20-20-20 na fase de brotação e 8-40-18 ou próximo a isso perto da fase de floração quinzenalmente.

Floração: Ocorre de agosto a setembro. As flores surgem dos nós dos pseudobulbos, em escalpos com 2 ou 3 flores de cerca de 3 centímetros, com pétalas, sépalas e labelo de cor róseo-lilás.

Status ecológico: Risco moderado de extinção na natureza.

Abraço orquidófilo!