Zigopetalum maxillare
Origem: Argentina e Brasil, na região Sul.
Ambiente: Clima ameno, úmido e bem ventilado.
Luminosidade: Gosta de lugares sombreados. Pode-se usar telado com proteção de 70% ou 80%.
Características: É uma orquídea epífita com ocorrência restrita à matas grotas do Sul do Brasil, onde se hospeda no tronco da Dicksonia selowiana, o popular xaxim. Seu pseudobulbo é pequeno e disfarçado pelas folhas alternadas, lanceoladas, verde-brilhante.
Tipo de substrato: Pode ser cultivada em palitos de fibra de casca de coco, em cachepôs com fibra de casca de coco ou esfagno.
Regas: Diárias, mas tomando-se o cuidado de não deixar o substrato encharcado. Embora a planta goste de ambientes úmidos, suas raízes não suportam ficar muito tempo molhadas, o que prejudica sua respiração.
Doenças e pragas: Como todas as orquídeas que vivem em lugares úmidos, á facilmente atacada por fungos como o podridão-negra ou ferrugem. Se o ataque for intenso, o melhor é desfazer-se da planta. Se for brando, retire a parte afetada e use fungicida específico recomendado por um agrônomo. Uma boa dica é usar sulfato de cobre juntamente com a adubação, prevenindo, assim, a ocorrência das doenças fúngicas.
As pragas mais comuns são as cochonilhas que se instalam nas bainhas das folhas, percevejos, ácaros e pulgões. use inseticidas sistêmicos recomendados por agrônomo, ou faça controle manual constante.
Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos
Adubação: Use NPK 20-20-20 quinzenalmente e faça adubação orgânica duas vezes por ano.
Floração: Ocorre no verão. Emite uma haste floral, por entre as bainhas das folhas, portando até 6 flores de 6 centímetros de diâmetro com pétalas e sépalas verde-amarelado fortemente maculadas de vinho, labelo vináceo com bordas branqueadas.
Status ecológico: Em risco de extinção na natureza.
Observação: Não é uma orquídea recomendada para ser cultivada por iniciantes devido à dificuldade de cultivo.
Abraço orquidófilo!
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