Adubação de orquídeas
Uma das maiores dúvidas para quem é orquidófilo iniciante, com certeza é a adubação.
Não existe uma fórmula mágica, mas algumas dicas podem ser úteis. É esse o objetivo desse artigo.
A boa adubação é aquela capaz de fornecer à planta o que ela precisa para crescer, manter-se e florescer com saúde. Existem nutrientes necessários que podem ser divididos em micronutrientes e macronutrientes. Os macronutrientes são aqueles exigidos em maior quantidade pela planta, dependendo deles o seu desenvolvimento. São conhecidos pela fórmula NPK. N (nitrogênio), P (fósforo) e K (potássio). No mercado encontramos várias fórmulas como, por exemplo, NPK 04-14-08, NPK 20-20-20, NPK 18-08-04, etc.
Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos Cattleya leopoldii
O nitrogênio é ótimo para o desenvolvimento das folhas e pseudobulbos.
O fósforo é bom para o desenvolvimento das raízes e para a boa floração.
O potássio é bom para a floração e amadurecimento de sementes.
Aconselho para o iniciante que utilize fórmulas equilibradas, como NPK 20-20-20, por exemplo.
Foto: Daniel Carvalho Gonçalves Laelia tenebrosa
Os Micronutrientes são exigidos pelas plantas em menor quantidade, como por exemplo, o ferro, o magnésio, boro, cloro, zinco, cobalto, silício, etc.
Aconselhamos apenas que jamais exceda a dosagem recomendada pelo fabricante, pois, o excesso pode matar a sua orquídea.
Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos Vanda coerulea
A adubação orgânica não é aconselhada para iniciantes, uma vez que exige cuidados e conhecimentos específicos. Pode por exemplo, contaminar a sua planta com patógenos como fungos e vírus.
Foto: Daniel Carvalho Gonçalves Epidendrum densiflorum
Além do mais pode oferecer riscos de intoxicação para sua planta, como, por exemplo, a mistura de torta de mamona com farinha de osso, algo bastante disseminado entre orquidófilos, pode cozinhar a sua planta. Evite.
Abraço orquidófilo!
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