Cattleya nobilior
Origem: Centro do Brasil, principalmente nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Ambiente: Quente e com boa umidade noturna.
Luminosidade: Prefere ambientes bem iluminados, sob telado com proteção de 50%.
Foto: Daniel Carvalho Gonçalves
Características: Tanto a planta quanto a flor se parece muito com a Cattleya walkeriana. Apresenta pseudobulbos de cerca de dez centímetros, ovais, sulcados lateralmente, com duas folhas coreáceas, muito robustos.
Tipos de substratos: Se adapta bem em tocos de madeira, podendo também ser plantada em palitos de fibra de coco, muito embora se dê melhor com o primeiro substrato.
Regas: Pode ser regada diariamente, mas a rega deve ser suspensa logo após o amadurecimento dos pseudobulbos, para conseguir uma boa floração.
Doenças e pragas: Pode ser atacada por insetos como pulgões e cochonilhas e também a vespa-da-orquídea. As doenças mais comuns são as causadas por fungos. Os insetos podem ser controlados manualmente e , em caso de ataque muito forte, com inseticidas piretróides ou sistêmicos, encontrados em lojas de material para agricultura. Os fungos merecem uma atenção especial, visto que podem ser prevenidos usando-se sulfato de cobre misturado á adubação normal ou combatidos com fungicidas específicos que podem ser indicados por um agrônomo.
Adubação: O ideal é usar NPK 20-20-20 ou próximo a isso de 10 em 10 dias, lembrando sempre de seguir a orientação do fabricante. Nunca exceda, pois, pode matar a sua planta.
Floração: Floresce em agosto e setembro. Flores bastante parecidas com as da Cattleya walkeriana, com sépalas e pétalas lilás, alba, semi-alba e rosa-suave. A diferença está no labelo que é trilobado e possui lóbulos frontais e o disco bastante estriado. Flor grande de cerca de 12 cm de diâmetro.
Status ecológico: Corre sério risco de extinção na natureza.
Bom cultivo e boa floração para todos os amantes dessas obras de arte naturais.
Abraço!
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