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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Oncidium flexuosum

Oncidium flexuosum

Origem: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

Ambiente: Quente, úmido, bem ventilado.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade: Entre sombra e meia-sombra. Cultive sob árvores bem copadas ou com telado com proteção de 80%.

Características: É uma orquídea epífita, com pseudobulbos ovais achatados lateralmente, levemente vincados, portando duas folhas lanceoladas, verde-brilhantes.

Tipo de substrato: Cachepôs de madeira contendo uma mistura de esfagno ou fibra de casca de coco com casca de pinho ou peroba.

Regas: Diárias.

Doenças e pragas: É uma orquídea bastante resistente a doenças, mas pode ser atacada por doenças fúngicas como a "ferrugem". Se detectada no início basta podar a parte afetada e isolar a planta. Use fungicida específico, recomendado por um agrônomo. Como prevenção use um grama de sulfato de cobre por um litro de água junto com a adubação.
As pragas mais comuns são os pulgões. Atacam, normalmente, na fase de brotação. Combata usando detergente líquido diluído em água.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Adubação: Se optar por usar adubação orgânica, utilize com bastante cuidado e preste bastante atenção quanto ao desenvolvimento de patógenos. Aplique no cantinho do cachepô.
Na adubação química (mais recomendada para principiantes), prefira um adubo com macronutrientes equilibrados como NPK 10-10-10, quinzenalmente. Jamais exceda a dosagem recomendada pelo fabricante.

Floração: Ocorre no fim do inverno e início da primavera. Emite uma haste floral na base dos pseudobulbos, medindo até 60 centímetros de copmprimento, portando até 30 flores de 2 centímetros de diâmetro, com pétalas e sépalas minúsculas, amarelas, fortemente maculadas de marrom, labelo maior e largo, amarelo, com dois calos pequenos vermelhos na base.

Status ecológico: Sem risco de extinção.
Abraço orquidófilo!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Adubação de orquídeas

Adubação de orquídeas

Uma das maiores dúvidas para quem é orquidófilo iniciante, com certeza é a adubação. 
Não existe uma fórmula mágica, mas algumas dicas podem ser úteis. É esse o objetivo desse artigo.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves           Cattleya walkeriana


A boa adubação é aquela capaz de fornecer à planta o que ela precisa para crescer, manter-se e florescer com saúde. Existem nutrientes necessários que podem ser divididos em micronutrientes e macronutrientes. Os macronutrientes são aqueles exigidos em maior quantidade pela planta, dependendo deles o seu desenvolvimento. São conhecidos pela fórmula NPK. N (nitrogênio), P (fósforo) e K (potássio). No mercado encontramos várias fórmulas como, por exemplo, NPK 04-14-08, NPK 20-20-20, NPK 18-08-04, etc. 


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos         Cattleya leopoldii


O nitrogênio é ótimo para o desenvolvimento das folhas e pseudobulbos.
O fósforo é bom para o desenvolvimento das raízes e para a boa floração.
O potássio é bom para a floração e amadurecimento de sementes.
Aconselho para o iniciante que utilize fórmulas equilibradas, como NPK 20-20-20, por exemplo. 


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves              Laelia tenebrosa


Os Micronutrientes são exigidos pelas plantas em menor quantidade, como por exemplo, o ferro, o magnésio, boro, cloro, zinco, cobalto, silício, etc.
Aconselhamos apenas que jamais exceda a dosagem recomendada pelo fabricante, pois, o excesso pode matar a sua orquídea.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos                  Vanda coerulea


A adubação orgânica não é aconselhada para iniciantes, uma vez que exige cuidados e conhecimentos específicos. Pode por exemplo, contaminar a sua planta com patógenos como fungos e vírus.


     Foto: Daniel Carvalho Gonçalves           Epidendrum densiflorum


Além do mais pode oferecer riscos de intoxicação para sua planta, como, por exemplo, a mistura de torta de mamona com farinha de osso, algo bastante disseminado entre orquidófilos, pode cozinhar a sua planta. Evite.
Abraço orquidófilo!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Híbridos de Vanda

Híbridos de Vanda

Família botânica: Vandaeceas.

Origem: Ásia.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ambiente: Quente, bastante úmido e bem ventilado.

Luminosidade: Média. Pode ser cultivada sob árvores ou usando-se telado com proteção de 70%.

Características: São orquídeas epífitas, de crescimento monopodial (vertical), com folhas alternas, opostas, lanceoladas, verde-brilhantes, e muitas raízes aéreas.




                      Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos



Tipo de substrato: Pode ser plantada diretamente em troncos de árvores ou ser cultivada em cachepôs de madeira, sem nenhum substarto.

Regas: Diárias. Duas a três vezes por dia.



    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Doenças e pragas: É uma orquídea bem resistente a doenças.
As pragas mais comuns são as cochonilhas, tanto as esbranquiçadas quanto as de carapaça. A melhor forma de combatê-las é ainda o bom e velho inseticida piretroide.

Adubação: Use NPK 0-20-20 ou qualquer outro adubo com macronutrientes equilibrados, semanalmente. Apique em toda a planta (raizes e folhas). Nunca exceda a dosagem recomendada pelo fabricante.




    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Floração: Ocorre uma ou duas vezes por ano, dependendo do híbrido e da forma de cultivo. Apresentam haste floral na base das folhas, contendo de tres a 7 flores. Estas variam de tamanho e coloração de acordo com as espécies utilizadas na hibridação. Flores lindas.

Status ecológico: Como são plantas produzidas em laboratório, não correm risco de serem extintas.

Abraço orquidófilo!