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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Campylocentrum crassirhyssum

Origem: Brasil, menos no sul e na caatinga.

Ambiente: Quente e úmido.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade: Prefere ambientes menos iluminados.No orquidário pode-se usar sombrite 70%.

Características: É uma micro orquídea, epífita, ou seja, vive nas árvores, tendo folhas de 8 cm de diâmetro de ambos os lados de seu caule e a maioria de suas raízes aéreas.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Tipo de substrato: Por ser epífita, pode-se usar toquinhos de madeira ou sabugo de milho.

Regas: Com os substratos indicados pode-se regar diariamente.

Pragas e doenças: Por gostar de ambientes úmidos pode desenvolver doenças fúngicas, que podem ser evitadas usando-se sulfato de cobre junto com o adubo. Também pode ser atacada por cochonilhas, lesmas e caracóis, que podem ser controlados manualmente.

Floração: Floresce de novembro a janeiro. Flores diminutas, formando um cacho de até 5 cm de cumprimento com até 7 flores brancas, com o centro do labelo amarelo.

Adubação: Use NPK 20-20-20 ou próximo disso quinzenalmente.

Cuide bem de suas orquídeas e se surpreenderá com flores o ano todo!
Abraço!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Cleistes rosea

Origem: Brasil, nos estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Roraima, Minas Gerais.

Ambiente: Secos durante o dia e úmidos durante a noite, com temperatura em torno dos 30 graus.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Luminosidade: Gosta de ambientes bem ensolarados, suportando até mesmo sol direto.

Características: É uma planta que brota durante a estação das chuvas e permanece com suas raízes invernadas durante a estação seca. Difícil de ser cultivada. As folhas são lanciformes e permanecem junto do caule, cor verde fosco.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Tipo de substrato: Terra firme, sem muita adubação.

Regas: Mantenha o vaso semi-úmido no período de hibernação. Não molhe demais, nem de menos. Daí a dificuldade do cultivo: manter as mesmas condições do seu ambiente natural.

Pragas e doenças: Apenas preste atenção ao ataque de cochonilhas.

Floração:  As sépalas são rosas e se abrem por completo. As pétalas permanecem fechadas junto com o labelo e são rosas também. O labelo é lilás estriado. Mede cerca de 10 cm de diâmetro. No sudeste, floresce nos meses de janeiro a março. No norte, floresce entre maio e junho.  A flor dura cerca de 5 dias.

Adubação: Use adubo orgânico apenas quando começar a brotar.

Status ecológico: Sem risco de extinção.

Um grande abraço!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Phalaenopsis

Como no Brasil as floriculturas e orquidários comerciais difundiram em grande escala os híbridos do gênero Phalaenopsis, faremos uma abordagem apenas do gênero e suas facetas de cultivo.


Origem: Ásia, Japão e Filipinas.

Ambiente: Gosta de ambientes quentes e úmidos.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Luminosidade: Sombra. Se usar sombrite, use com 80% de proteção. Pode ser, inclusive, cultivada dentro de casas e apartamentos.

Tipo de substrato: Plante em vasos com fibra de coco ou em árvores, desde que não pegue sol intenso.

Regas: Uma dica interessante é que mantenha o substrato úmido mas não encharcado.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Pragas e doenças: Como gosta de ambientes úmidos, pode ser atacado por lesmas, caracóis e cochonilhas. Se tiver poucas plantas, o ideal é fazer uma limpeza manualmente, usando detergente neutro e uma escova de dentes macia. Para prevenir aparecimento de fungos, use sulfato de cobre junto com a adubação normal. Se o ataque de fungos for intenso, isole a planta, pode a parte afetada e use fungicidas comuns.

Floração: Há uma variedade de cores e tamanhos no mercado: branco, rosa, amarelo, creme, etc. Dependendo do ambiente e do tipo de cuidado, pode florescer até duas vezes por ano. Normalmente dão cachos bem ornamentais com até 10 flores.

Cuide bem de sua orquídea. Se tiver alguma dúvida, use a seção "Comentários", e, tão rápido possível, esclareceremos para você.
Um grande abraço! 

domingo, 20 de janeiro de 2013

Laelia lobata var. alba


Sinônimos: Hadrolaelia lobata.

Origem: Brasil, no estado do Rio de Janeiro.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ambiente: Gosta de ambientes quentes, secos durante o dia e úmidos à noite.

Luminosidade: Prefere ambientes bem iluminados. O ideal é usar sombrite 50%.

Características: É uma planta rupícola ou epífita. Pseudobulbos de até 25 cm de comprimento, com folhas lanceoladas e coreáceas, formando touceiras.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Tipo de substrato: Por ser epífita ou rupícola, pode ser plantada em vasos de cerâmica com fibra de coco, em palitos de fibra de coco, toquinhos de madeira e diretamente sobre o tronco de árvores.

Regas: Nos vasos e no palito de fibra de coco pode-se regar de dois em dois dias no inverno e diariamente no verão. Nos toquinhos de madeira pode ser regada todos os dias.

Doenças e pragas: Podem ser atacadas por fungos, principalmente na época chuvosa, por lesmas e caracóis, e por cochonilhas. O uso de fungicidas combate a maioria dos ataques de fungos. Uma boa medida é usar sulfato de cobre em doses homeopáticas misturado ao adubo. Os caracóis e lesmas podem sem recolhidos manualmente ou usando chuchu cru colocados à noite no orquidário. Se o ataque de cochonilhas for brando, faça a limpeza manual usando uma escova de dentes macia. Se for mais intenso, use um inseticida piretróide suave.

Floração: Floresce no mês de dezembro. Flores brancas de até 15 cm de diâmetro, com labelo encrespado, vistoso.

Cuide bem de suas orquídeas!
Linda floração!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Oncidium croesus


Origem: Estados de São Paulo e Espírito Santo.

Ambiente: Gosta de ambientes secos durante o dia e úmidos durante a noite.

Luminosidade: Meia-sombra. Pode-se usar sombrite 50%.


    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Tipo de substrato: Por ser uma espécie epífita, pode ser plantada em palitos de fibra de coco, vasos com fibra de coco e/ou lascas de madeira, toquinhos de madeira ou diretamente sobre árvores.

Regas: Em vasos com fibra de coco e/ou madeira pode-se regar duas vezes por semana. No palito de fibra de coco, três ou quatro vezes por semana. Em toquinhos e madeira, todos os dias.

Floração: Acontece no começo da primavera. Haste floral de até 10 cm , com até oito flores. Flores de 2,5 cm  sépalas marrons, labelo e  pétalas amarelo ouro. Quando entouceirado dá uma floração bastante ornamental.

Adubação: O ideal é usar NPK 20-20-20 de 10 em 10 dias.

Que sua orquídea receba o carinho que merece e lhe brinde com lindas flores!
Abraço!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Trichocentrum fuscum


Origem: Brasil, região sudeste, sul da Bahia e alguns pontos da Amazônia.



     Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ambiente: Gosta de lugares frescos e úmidos. É encontrada na natureza em grotas fundas e úmidas ou em matas ciliares bem protegidas da luz do sol.

Luminosidade: Aprecia lugares bem sombreados. Use, se preferir, sombrite 70%.

Características: É uma planta epífita, pequena, com folhas lanceoladas, formando pequenas touceiras. Não possui pseudobulbos.

Tipos de substratos: Pode ser plantada em palitos de fibra de coco, em toquinhos de madeira, em sabugos de milho ou em vasos com fibra de coco.

Regas: Se plantada em palito de fibra de coco ou em vasos, pode ser regada uma vez a cada dois dias.
Se plantada em toquinhos de madeira ou sabugo de milho, deve ser regada duas vezes por dia.


                                            Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Pragas e doenças: Por gostar de lugares úmidos e formar pequenas touceiras, pode ser atacada, principalmente por cochonilhas, que podem ser combatidas com qualquer inseticida piretróide. Suas principais doenças são causadas por fungos e podem ser prevenidas com a mistura de sulfato de cobre ao adubo, em doses pequenas. Para combate da doença já instalada, use fungicidas, facilmente encontrados em lojas de produtos agropecuários.

Floração: Sua floração pode ser isolada ou em pequenos cachos com até três flores de 3 cm de diâmetro. Suas pétalas e sépalas são marrons com as bordas amarelas e o labelo é brando com estrias lilás.
Floresce de novembro a janeiro.

Adubação: Use o NPK 20-20-20 quinzenalmente.

Reserve um pouco de seu tempo para cuidar de suas orquídeas e verá que sua recompensa virá em forma de flores belas e de boa qualidade.
Um grande abraço!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Rodriguesia lanceolata


Origem: Brasil, nos estados do Pará e Mato Grosso.


    Foto: Evandro Carlos Ferreira dos Santos


Ambiente: Gosta de ambientes quentes e úmidos, sem no entanto ficarem encharcadas.

Características: É uma planta de pequeno porte, com pseudobulbos achatados de 2 cm e folhas oblongas duplas de 10 cm.

Luminosidade: Gosta de meia-sombra, não suportando sol intenso. Pode-se usar sombrite 50%.

Tipo de substrato: Por ser epífita, pode ser plantada diretamente em árvores, em tocos secos, em vasos com lascas de madeira ou fibra de coco.

Regas: Se plantada em árvore, regar uma ou duas vezes por semana. Se plantada em tocos secos de madeira, regas diariamente, no verão até mesmo duas vezes por dia. Se plantada em vasos com lascas de madeira, regar de dois em dois dias. Se plantada com fibra de coco, regar apenas quando o substrato estiver seco.

    Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Floração: Flores pequenas cor-de-rosa ou roxo-lilás, com 3 cm de diâmetro, abundantes, em um cacho de mais ou menos 10 cm, que saem da base dos pseudobulbos. Floresce de fevereiro a abril.

Adubação: NPK 20-20-20 de 10 em 10 dias.

Principais pragas e doenças: Por terem pseudobulbos muito juntos, formando touceira, deve-se dar atenção especial para o aparecimento de cochonilhas e doenças fúngicas. As cochonilhas são facilmente eliminadas usando-se inseticidas piretróides. Quanto aos fungos, seu ataque pode ser prevenido usando doses leves de sulfato de cobre junto com a adubação.

Cuide bem de sua orquídea. Boa floração e muitas alegrias.
Abraço!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Doenças mais comuns em orquídeas

Podridão-negra: Causada por um fungo que ataca em períodos de muita umidade ou regas excessivas, transmitida, geralmente por respingos de chuva ou da água das regas. Como o nome sugere, a planta fica com raízes, pseudobulbos negros e moles, podendo evoluir para a morte da planta. O ideal é podar a parte atingida e queimar, usando, em seguida, fungicidas sistêmicos, facilmente encontrados em lojas de agropecuária. Preventivamente pode se usar o sulfato de cobre misturado em doses homeopáticas ao adubo.

Mancha-marrom: Causada por uma bactéria, Acidovorax cattleya. Como o nome sugere, forma-se manchas circulares marrons nas folhas, principalmente das Cattleyas. Pode, aos poucos, matar a planta. Pode as partes atingidas, isole a planta, diminua as regas e use bactericidas encontrados em lojas de produtos agropecuários.

Antracnose: Doença causada por um fungo que ataca as folhas das orquídeas favorecido por alta umidade e temperatura média. Forma lesões circulares marrons, parecendo anéis. O combate se faz com sulfato de cobre, cobrindo as partes afetadas. Não se esqueça de isolar a planta, para não contaminar as outras.

     Cattleya warnerii        Foto: Daniel carvalho Gonçalves


Ferrugem: Outro fungo bem conhecido por sua coloração amarela e disseminado pelo vento ou por respingos de água. Pode se usar fungicidas sistêmicos ou borrifar as folhas com sulfato de cobre.

Podridão-mole: Causada por uma bactéria, Erwinia carotovora, disseminada por insetos ou respingos de chuva ou água de rega. Causa manchas elípticas nas folhas e pseudobulbos, que amolecem e destroem a planta, podendo levá-la á morte. Pode as partes afetadas, isole a planta e use bactericidas próprios para essa doença.

Mofo-cinzento: Essa doença é causada por um fungo, Botrytis cinerea, e é disseminada pelo vento. Ataca principalmente as flores, formando manchas marrons pigmentadas sobre as flores. Não chega  comprometer a planta, mas prejudica a estética das flores. Use fungicidas específicos. 

Existem também doenças causadas por vírus, mas essas merecem um artigo específico que publicaremos mais tarde. Uma boa dica para manter suas orquídeas saudáveis é desinfetar suas ferramentas de poda e lida com elas. Outra dica importante é usar o sulfato de cobre em doses pequenas misturado ao adubo. 
Lembre-se que ter atenção é essencial no cultivo de orquídeas. 
Abraço!



quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Epidendrum secundum

Origem: Brasil, em praticamente todo o território nacional.

Sinônimos: Epidendrum elongatum e Epidendrum crassifolium.


                                                        Foto: Daniel Carvalho Gonçalves


Ambiente: Prefere ambientes quentes e úmidos, solos ácidos arenosos, úmidos mas bem drenados.

Luminosidade: Gosta de luz filtrada, meia-sombra. Pode-se usar sombrite 50%.

Floração: Flores pequenas, cerca de 1,5 cm, que formam um cacho globular de mais ou menos 12 cm de diâmetro. Podem ser rosa, lilás, branca ou até laranja. Florescem o ano todo.

Adubação: Orgânica ou NPK 20-20-20 quinzenalmente.

É uma planta que exige poucos cuidados, se adaptando bem até mesmo em pleno sol. Seu globo floral é muito bonito de se ver, encantando àqueles que amam orquídeas.
Cuide bem de suas orquídeas.
Abraço!